- Introdução
O papel da vitamina D na ginecologia e, especialmente, nos anos pós-menopausa, tem suscitado grande interesse de pesquisa, especialmente por causa da descoberta de que o receptor da vitamina D (RVDreceptor da vitamina D) está presente em mais de 40 tecidos-alvo no nosso organismo.1
As ações biológicas da vitamina D são mediadas pelo RVDreceptor da vitamina D e incluem a regulação da homeostase do cálcio, a diferenciação celular e a modulação da função imunitária. Esse entendimento permitiu reavaliar o seu papel em uma ampla gama de condições clínicas que variam de osteoporose, de doença cardiovascular e até, potencialmente, a prevenção do câncer de mama.2,3 Também levou a rever as estratégias para enfrentar a crescente epidemia de deficiência da vitamina D e o desenvolvimento de formas eficazes e seguras de suplementação dessa vitamina.
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É na prevenção e no tratamento da osteoporose pós-menopáusica que os efeitos benéficos da vitamina D têm um papel indiscutível e bem alicerçado por robusto corpo de evidências científicas.
O foco desta revisão é a ação da vitamina D na saúde esquelética na pós-menopausa.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- conhecer o metabolismo da vitamina D;
- diagnosticar a hipovitaminose D em mulheres na pós-menopausa;
- especificar o tratamento da hipovitaminose D em mulheres na pós-menopausa.
- Esquema conceitual
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