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ATELECTASIAS PULMONARES EM PEDIATRIA: MECANISMOS, MÉTODOS DIAGNÓSTICOS, PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Autores: Cíntia Johnston, Patrícia Camassuti, Werther Brunow de Carvalho
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • descrever as etiologias e a fisiopatologia das atelectasias pulmonares em pediatria;
  • listar as consequências funcionais das atelectasias pulmonares em pediatria;
  • abordar os métodos diagnósticos das atelectasias pulmonares nesses pacientes;
  • indicar os métodos de tratamento e de prevenção das atelectasias pulmonares em pediatria.

Esquema conceitual

Introdução

Os pulmões em formação são predispostos a colapsos.1 A atelectasia desenvolve-se como uma complicação inespecífica de muitas doenças cardiorrespiratórias e apresenta-se como uma das mais frequentes em crianças submetidas a ventilação mecânica invasiva (VMIventilação mecânica invasiva).2

A atelectasia é a expansão incompleta do parênquima pulmonar, ocasionando hipoxia alveolar e vasoconstrição pulmonar com o intuito de evitar a incompatibilidade ventilação–perfusão.3

A perda de volume pulmonar devida à atelectasia prejudica as trocas gasosas e a mecânica respiratória, e pode causar falha na VMIventilação mecânica invasiva, na extubação traqueal e na ventilação não invasiva (VNI), infecções no parênquima e fibrose pulmonar.4

Devem-se desenvolver cuidados assistenciais multiprofissionais para evitar/prevenir/tratar as atelectasias pulmonares de forma precoce. A avaliação clínica multiprofissional à beira do leito, com a utilização de protocolos baseados em evidências, pode contribuir para aprimorar a segurança do paciente, reduzir as complicações, a mortalidade e o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP).5

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