- Introdução
Na emergência, para adequado atendimento ao paciente pediátrico com transtorno do espectro autista (TEAtranstorno do espectro autista), é imprescindível que o profissional da saúde considere o pronto-socorro (PSpronto-socorro) uma quebra da rotina, razão que pode levar ao agravamento da agitação da criança. Assim, a abordagem desse paciente deve ser cautelosa, e o tempo de espera, o mínimo possível.
O paciente com TEAtranstorno do espectro autista deve estar sempre acompanhado pelo familiar. Também se deve manter diálogo verbal e não verbal, com o mínimo de estímulo sonoro, explicando cada etapa da consulta. Em algumas situações, a compreensão médica sobre a dor pode ser avaliada com o auxílio de protocolos específicos ou com a ajuda dos pais e/ou responsáveis, a fim de diferenciar a dor da aversão ao toque do examinador.
Neste capítulo, serão apresentadas considerações sobre atendimento, avaliação, manejo da dor, incluindo o uso de medicamentos, de pacientes com TEAtranstorno do espectro autista.
- Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer as etapas do atendimento inicial a paciente com TEAtranstorno do espectro autista;
- discorrer sobre a avaliação e o manejo da dor do paciente com TEAtranstorno do espectro autista;
- identificar os medicamentos psicotrópicos que podem ser prescritos ao paciente com TEAtranstorno do espectro autista no PSpronto-socorro;
- sintetizar o protocolo See–Hear–Feel–Speak.
- Esquema conceitual