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ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E NO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Autores: Daniel Lago Borges, Mayara Gabrielle Barbosa Borges, João Vyctor Silva Fortes
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  • Introdução

A internação no ambiente da unidade de terapia intensiva (UTIunidade de terapia intensiva) acarreta, com frequência, imobilidade no leito. A restrição à movimentação ativa é um fator associado à ocorrência de estase venosa e consequente formação de trombos. Assim, a trombose venosa profunda (TVPtrombose venosa profunda) e o tromboembolismo pulmonar (TEPtromboembolismo pulmonar) são duas manifestações clínicas do tromboembolismo venoso (TEVtromboembolismo venoso) presentes em pacientes críticos, podendo impactar na morbidade e na mortalidade em ambiente hospitalar.1

A base da terapia inicial para o TVE consiste na anticoagulação, desde que não haja contraindicação, mantendo-se a prescrição para prevenir futuras recidivas, embolia e morte relacionada à trombose.1 De modo adicional, a realização de compressão dos membros inferiores (MMIImembros inferiores) associada à mobilização, com deambulação precoce em pacientes com TEVtromboembolismo venoso, tem mostrado benefícios, como redução da dor, do edema e consequente melhora na qualidade de vida.2

A atuação fisioterapêutica é essencial nesses pacientes, com vistas à otimização da mobilização, para prevenir as consequências da imobilidade e, até mesmo, auxiliar no tratamento das complicações venosas já instaladas. Assim, o fisioterapeuta deve estar apto a identificar pacientes com alto risco de TEVtromboembolismo venoso durante a internação na UTIunidade de terapia intensiva, conhecer as ações necessárias para reduzir os riscos e determinar o momento adequado para iniciar o processo de mobilização e de reabilitação.3

Logo, junto da equipe multidisciplinar, o fisioterapeuta utiliza exercícios terapêuticos e respiratórios, além de recursos e instrumentos que facilitam a aplicação de técnicas fisioterapêuticas, com o intuito de restaurar precocemente o estado de saúde de pacientes com TVPtrombose venosa profunda ou TEPtromboembolismo pulmonar.

  • Objetivos

Após a leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar os aspectos fisiopatológicos de TEVtromboembolismo venoso em pacientes críticos;
  • distinguir os métodos de profilaxia e de tratamento de TEVtromboembolismo venoso em fisioterapia;
  • estabelecer condutas fisioterapêuticas em pacientes críticos com TEVtromboembolismo venoso internados na UTIunidade de terapia intensiva.
  • Esquema conceitual
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