Entrar

ATUALIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA TRIAGEM E AVALIAÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Autores: Daniela Bassi Dibai, Jussara Almeida de Oliveira Baggio, Almir Vieira Dibai-Filho
epub-PROFISIO-CAR-C9V1_Artigo1

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • listar os grupos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs);
  • identificar os principais conceitos relacionados às propriedades de medida de instrumentos de avaliação baseados no autorrelato;
  • reconhecer os principais questionários e escalas utilizados na triagem e avaliação de DCNTs;
  • discutir os aspectos de interesse na avaliação de pacientes com DCNTs.

Esquema conceitual

Introdução

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as DCNTs levam a óbito em torno de 41 milhões de pessoas por ano. As DCNTs são representadas por quatro grupos de doenças, a saber doenças cardiovasculares (DCVs), doenças respiratórias crônicas, diabetes melito (DM) e neoplasias.1

Com o objetivo de confrontar os impactos negativos das DCNTs, diversos esforços têm sido feitos em direção à redução dos fatores de risco associados a essas doenças e à triagem delas, a fim de evitar ou retardar seu aparecimento.

Os instrumentos de avaliação baseados no autorrelato (escalas, questionários, índices, inventários e outros) avaliam determinados aspectos com base no relato do paciente, oportunizando ações específicas em saúde. Uma grande iniciativa internacional, denominada COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (COSMIN), objetiva normatizar e contribuir para a seleção das medidas de autorrelato mais adequadas do ponto de vista metodológico e estatístico.2

A compreensão dos termos metodológicos relacionados ao processo de adaptação e validação de um instrumento pode ser pouco clara para profissionais com atuação predominantemente clínica, sem envolvimento direto com procedimentos de pesquisa científica. No entanto, para o devido uso de um questionário ou escala, é importante que o profissional clínico apresente habilidades para identificar a qualidade avaliativa do instrumento em questão. Isso evita a utilização inapropriada e a incompreensão da pontuação e da interpretação do escore, bem como o emprego clínico de instrumentos com propriedades de medida inadequadas.

×
Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login