Introdução
O câncer de pele é a mais frequente das neoplasias. Felizmente, quando diagnosticado e tratado em suas fases iniciais, tem alta curabilidade. Hoje em dia, a sua biologia, a sua prevenção e o seu tratamento são mais bem entendidos, mas a sua incidência continua aumentando em todos os países com população de pele clara.1
As emigrações de europeus para países tropicais, a mudança de hábito da população, expondo-se ao sol sem proteção adequada, e o aumento da longevidade, sem dúvida, influenciaram esse aumento na frequência do câncer de pele.1
Hoje em dia, a maioria das pessoas conhece os malefícios do excesso de sol, podendo causar envelhecimento precoce e câncer. O hábito permanece, no entanto, para uma boa parcela da população, acreditando que ficar bronzeado é ter uma pele bonita e sadia. O bronzeamento é uma defesa da pele aos excessivos raios solares. A pele sadia e bonita, inclusive a longo prazo, é a pele não agredida com o sol, com a sua cor natural branca ou morena.
Muitas vezes, a importância do câncer de pele é menosprezada e talvez, por isso, a sua incidência exata não seja conhecida. Há uma lacuna nos relatos de ocorrência e mesmo nas solicitações de exames anatomopatológicos.
A principal conduta diante dos tumores malignos da pele, apesar da evolução de várias opções terapêuticas, continua sendo a cirurgia, a mais antiga e importante medida para redução das células ou completa extirpação da neoplasia.
Antes de se abordar o tratamento do câncer de pele, é importante que o médico saiba diagnosticar a neoplasia cutânea. O diagnóstico precoce leva, além de uma probabilidade de cura de quase 100%, a um melhor resultado estético.
Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- promover a prevenção dos carcinomas e do melanoma cutâneo;
- realizar o diagnóstico dos carcinomas e do melanoma cutâneo;
- propor o tratamento dos carcinomas e do melanoma cutâneo.