Introdução
A rinite alérgica (RArinite alérgica) pode comprometer, de forma importante, a qualidade de vida do paciente. Nos casos graves, pode haver impacto na qualidade do sono e nas atividades diárias e comprometimento no trabalho, no estudo e nas práticas esportivas.
Assim, desenvolver as habilidades para o exame clínico dentro dos critérios mais atuais favorece diagnósticos mais precisos, racionaliza o uso de medicamentos e orienta as medidas não farmacológicas. Da mesma forma, os exames complementares — quando necessários, como no caso da imunoglobulina E (IgEimunoglobulina E) específica — podem orientar as orientações de controle ambiental e até mesmo a imunoterapia.
Os exames de imagem inicialmente não são necessários, sendo indicados para os casos suspeitos de complicações infecciosas ou tumorais. Ainda, o controle adequado da RArinite alérgica favorece a prevenção de comorbidades — como a asma, as rinossinusites, a otite média, a apneia do sono e a respiração oral — com suas consequentes alterações craniofaciais.
Nota da Editora: os medicamentos que estiverem com um asterisco (*) ao lado estão detalhados no Suplemento constante no final deste volume.
Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- definir e classificar a RArinite alérgica;
- identificar os sinais e sintomas para o diagnóstico clínico e diferencial;
- solicitar os principais exames complementares quando necessário;
- avaliar os aspectos que orientam a escolha da terapia;
- propor a terapêutica indicada para cada paciente.