- Introdução
Recentemente, muita atenção passou a ser dada à queixa de fadiga entre cuidados primários de saúde. Segundo o The National Ambulatory Medical Care Survey Summary,1 a fadiga é um dos 7 sintomas mais comuns encontrados em cuidados primários. No entanto, poucas pesquisas e estudos retrospectivos e controlados têm sido feitos para identificar realmente o que isso significa.
Segundo Kroenke e colaboradores, em amostragens de 1.159 adultos entrevistados em clínicas de cuidados primários, 276 pacientes (24%) apontaram a fadiga como seu maior problema. A fadiga é, na verdade, difícil de ser estudada, tanto pelas peculiaridades, subjetividades e obstáculos para sua quantificação e qualificação, e também porque muitas vezes é vista como uma queixa menor.
As definições de cansaço, exaustão, desgaste, alteração da capacidade funcional e falta de recursos e energia mostram-se como os principais atributos da fadiga, independentemente da disciplina que estuda o fenômeno. A fadiga crônica incapacita frequentemente muitos pacientes, além de causar grande absenteísmo ao trabalho, baixa produção e uma série de problemas psicológicos, familiares e sociais que esse sintoma pode gerar.
- Objetivos
Ao final do artigo, o leitor poderá:
- diferenciar os aspectos relacionados às definições de cansaço, fadiga e astenia.
- identificar as principais causas e os fatores desencadeantes da fadiga.
- diferenciar a síndrome da fadiga crônica e a síndrome da fadiga primária.
- conhecer os tratamentos propostos para fadiga.
- Esquema conceitual
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1. Diferencie cansaço, fadiga e astenia. Compare sua resposta com o texto a seguir.
2. Quais os principais atributos da fadiga? Compare sua resposta com o texto a seguir.
3. Mencione causas de fadiga. Compare sua resposta com o texto a seguir.
4. Mencione diagnósticos diferenciais de fadiga. Compare sua resposta com o texto a seguir.