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EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS

Autores: Rafael A. Kaliks, Augusto Mota, Auro Del Giglio
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  • Introdução

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que cerca de 472.000 pessoas foram diagnosticadas com câncer no Brasil em 2006.1 Em 2000, as doenças neoplásicas já correspondiam a 12,7% das causas de morte registradas no país, ocupando a segunda colocação, atrás apenas das doenças cardiovasculares.1

Em função do envelhecimento da população, bem como da redução das taxas de mortalidade pelas doenças cardiovasculares e infecciosas, a expectativa é que as doenças neoplásicas ocupem espaço cada vez maior como causa de morte entre os brasileiros. Além disso, o aumento da sobrevida dos pacientes com câncer decorrente de tratamentos mais eficazes pode contribuir para aumentar a prevalência da doença. Dessa forma, o conhecimento das principais emergências oncológicas torna-se imprescindível para todo médico. Dedicaremos aqui especial atenção ao diagnóstico e tratamento.

Emergências oncológicas são atendidas com frequência pelo clínico geral ou plantonista da unidade de emergência. Com o intuito de familiarizar os médicos com o diagnóstico e tratamento destes pacientes graves, abordaremos nesse capítulo:

 

  • neutropenia febril,
  • síndrome de compressão medular,
  • síndrome de veia cava superior,
  • hipercalcemia
  • síndrome de lise tumoral.

Com o crescente envelhecimento da nossa população e a crescente necessidade do tratamento oncológico de forma menos centralizada, faz-se necessária a disseminação do conhecimento sobre tais emergências por todos os médicos, mesmo fora de centros oncológicos.

  • Objetivos

Ao finalizar o estudo do presente capítulo, espera-se que o leitor aprimorize seus conhecimentos a respeito dos diagnósticos e tratamentos das principais emergências oncológicas.

  • Esquema conceitual
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