- Introdução
As cefaleias, queixas comuns na infância e adolescência, são subvalorizadas. Quando uma criança ou um adolescente apresenta dor de cabeça, é importante distinguir se a causa tem relação com distúrbio primário, como na migrânea e cefaleia do tipo tensional (cefaleias crônicas), ou se é secundária, como em traumas, infecções ou lesões intracranianas, infecções de vias aéreas, entre outras (cefaleias agudas).
As cefaleias associadas a um quadro neurológico focal, como alteração do nível de consciência, paresia, parestesias, diplopia e alteração da marcha, devem ser investigadas com urgência, sobretudo quando ocorrem em crianças. Elas podem ser divididas em agudas e crônicas, primárias e secundárias.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- estabelecer um raciocínio clínico e investigativo sobre as cefaleias na infância;
- reconhecer os diagnósticos diferenciais da cefaleia;
- identificar os exames complementares para o diagnóstico da cefaleia;
- detectar as emergências neurológicas associadas à cefaleia;
- reconhecer a abordagem terapêutica da cefaleia;
- identificar abordagem para prevenção da cefaleia.
- Esquema conceitual