- Introdução
Nos últimos anos, com as estratégias de vacinação da população contra os principais agentes bacterianos e virais, notou-se uma grande redução na incidência de meningites e meningoencefalites. Pode-se citar como principal exemplo a introdução da vacina contra Haemophilus influenzae tipo B (HibHaemophilus influenzae tipo B), em 1999, que resultou na diminuição de mais de 90% dos casos de meningites bacterianas.
A educação da população sobre a importância das medidas gerais de higiene, em tempos de gripe A, colaborou para a notória redução da incidência de doenças infectocontagiosas. Há poucos estudos sobre o assunto, porém esse declínio pode ser notado na prática clínica dos autores deste artigo.
Apesar das vitórias na saúde pública, a incidência de crianças com meningites e meningoencefalites ainda é preocupante. No Brasil, entre os anos de 2009 e 2012, foram confirmados 83.887 casos de meningite.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- listar as principais causas de meningites e encefalites;
- identificar pacientes com suspeita de meningite, meningoencefalite ou encefalite;
- solicitar exames adequados de triagem em caso de suspeita de meningite, meningoencefalite ou encefalite;
- reconhecer o diagnóstico e o tratamento do paciente conforme cada caso de meningite, meningoencefalite ou encefalite.
- Esquema conceitual