■ Introdução
As cefaleias encontram-se entre os tipos mais comuns de dor e é uma das queixas mais frequentes nas consultas neurológicas.1 Em 1995, Rasmussen demonstrou que a prevalência de qualquer tipo de cefaleia ao longo de toda a vida era de 99% nas mulheres e de 93% nos homens.2 Embora quase todas as pessoas tenham cefaleia ocasionalmente, existem tipos específicos que variam quanto:2
- ■ ao quadro clínico;
- ■ à incidência;
- ■ à prevalência;
- ■ à duração.
É fundamental que se conheçam as principais causas de cefaleias primárias e secundárias para que sejam tratadas adequadamente.
Nota da Editora: os medicamentos que estiverem com um asterisco (*) ao lado estão detalhados no Suplemento constante no final deste volume.
■ Objetivos
Ao final do artigo, espera-se que o leitor seja capaz de:
- ■ identificar as principais causas de cefaleia;
- ■ identificar os sinais de alarme para cefaleia secundária;
- ■ fazer o diagnóstico da etiologia da cefaleia;
- ■ adotar a conduta mais adequada em cada caso;
- ■ fazer o tratamento adequado para as principais causas de cefaleia primárias.
■ Esquema conceitual