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CEFALEIAS: TRATAMENTO

Autor: Cristiana Pessoa de Queiroz Faria Góes
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Introdução

As cefaleias encontram-se entre os tipos mais comuns de dor e é uma das queixas mais frequentes nas consultas neurológicas.1 Em 1995, Rasmussen demonstrou que a prevalência de qualquer tipo de cefaleia ao longo de toda a vida era de 99% nas mulheres e de 93% nos homens.2 Embora quase todas as pessoas tenham cefaleia ocasionalmente, existem tipos específicos que variam quanto:2

 

  • ao quadro clínico;
  • à incidência;
  • à prevalência;
  • à duração.

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As cefaleias podem ser primárias ou secundárias.Digite aqui o nome do arquivo O diagnóstico das cefaleias primárias (que são as mais frequentes) é baseado nas características clínicas das doenças, posto que não há marcadores bioquímicos ou de imagem capazes de identificá-las. As cefaleias secundárias ocorrem como sintoma de outras doenças, neurológicas ou não, e são classificadas segundo a doença subjacente.3

É fundamental que se conheçam as principais causas de cefaleias primárias e secundárias para que sejam tratadas adequadamente.

Nota da Editora: os medicamentos que estiverem com um asterisco (*) ao lado estão detalhados no Suplemento constante no final deste volume.

Objetivos

Ao final do artigo, espera-se que o leitor seja capaz de:

 

  • identificar as principais causas de cefaleia;
  • identificar os sinais de alarme para cefaleia secundária;
  • fazer o diagnóstico da etiologia da cefaleia;
  • adotar a conduta mais adequada em cada caso;
  • fazer o tratamento adequado para as principais causas de cefaleia primárias.

Esquema conceitual

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