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Este Suplemento contém as principais informações a respeito dos medicamentos abordados no Volume 1 do Ciclo 3 do PROTERAPÊUTICA.
Para saber mais
O conteúdo deste Suplemento foi extraído do livro Medicamentos de A a Z, de Elvino Barros. Para maiores informações sobre os medicamentos aqui listados (como efeitos adversos, comentários, etc.) e outros, consultar a obra completa:
Barros E. Medicamentos de A a Z. Porto Alegre: Artmed; 2012.
SIGLAS UTILIZADAS NAS DESCRIÇÕES DOS MEDICAMENTOS DESTE SUPLEMENTO
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ACTP
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Angioplastia coronariana transluminal percutânea
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amp
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Ampola
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AV
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Atrioventricular
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AVE
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Acidente vascular encefálico
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cpr
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Comprimido(s)
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cps
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Cápsula(s)
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DM
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Diabete melito
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DPOC
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Doença pulmonar obstrutiva crônica
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drg
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Drágea(s)
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fr
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Frasco(s)
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fr-amp
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Frasco-ampola(s)
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HAS
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Hipertensão arterial sistêmica
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IAM
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Infarto agudo do miocárdio
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ICC
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Insuficiência cardíaca congestiva
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IH
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Insuficiência hepática
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IM
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Intramuscular
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IMAO
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Inibidos da monoaminaoxidase
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IR
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Insuficiência renal
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ITU
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Infecção do trato urinário
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IV
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Intravenoso
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SF
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Soro fisiológico
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SG
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Soro glicosado
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SNC
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Sistema nervoso central
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TEP
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Tromboembolismo pulmonar
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TTPa
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Tempo de tromboplastina parcial ativado
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TVP
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Trombose venosa profunda
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VOvia oral
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Via oral
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Acetazolamida
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Grupo farmacológico. Diurético; inibidor da enzima anidrase carbônica.
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Apresentação. Cpr de 250mg.
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Usos. Tratamento do glaucoma (redução da pressão intraocular); alguns casos de HAS intracraniana e convulsões refratárias; alcalose metabólica crônica.
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Contraindicações. Hepatopatia grave, insuficiência adrenal, IR.
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Posologia.
- ■ Adultos: Glaucoma crônico: 250mg, VOvia oral, 14x/dia (até 1.000mg/dia). Edema: 250-375mg, 1x/dia. Em urgência: 250-500mg, IV, repetida por 2-4 h. Máximo: 1g/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: os cpr de ação rápida podem ser esmagados e misturados com alimentos, devido ao gosto amargo; não misturar com sucos de fruta.
- ■ Via sonda: para administração via sonda, pode-se solicitar à farmácia o preparo de susp oral a partir dos cpr. No momento da administração: pausar a dieta enteral, irrigar a sonda com 10-30mL de água, administrar o medicamento e, ao término, irrigar novamente a sonda com água. Se o paciente receber mais de um medicamento, administrar um de cada vez, sempre irrigando a sonda com água (5-10mL) entre as administrações.
- ■ Via intravenosa: para administração por essa via (não disponível no Brasil), recomendam-se 100-500mg/min para um push (direto lento) e 4-8 h para a infusão.
- ■ Via intramuscular: essa via não é recomendada devido à dor secundária ao pH alcalino da solução.
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Interações medicamentosas.
- ■ Salicilatos, fenobarbital e lítio: pode ocorrer aumento na excreção dessas drogas, podendo ser necessário ajuste de dosagem.
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Lactação. Não é recomendado.
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Ácido valproico/valproato de sódio
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Grupo farmacológico. Antiepiléptico; inativação dos canais de Na+ voltagem-dependentes.
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Apresentações. Fr com 50mg/mL de 100mL; sol de 200mg/mL com 40mL; cpr de 200, 300 e 500mg; cps de 250mg; sol oral com 100mL de 250mg/5mL.
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Usos. Crises parciais (simples e complexas e secundariamente generalizadas) e crises generalizadas (ausência típica e atípica, mioclônicas, tônicas, clônicas, tônicoclônicas); mania aguda; profilaxia da enxaqueca.
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Contraindicações. Distúrbios do ciclo da ureia, doenças hepáticas, gestação (categoria de risco D).
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 250mg, 1x/dia, VOvia oral. Pode ser aumentada para 250mg, 3x/dia, no curso de 3-6 dias. Dose máxima: 60mg/kg/dia. A retirada deve ser gradual para evitar síndrome de abstinência ou a ocorrência de crises epiléticas. Os cpr de liberação prolongadas podem ser administrados 1x/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: os cpr podem ser administrados com alimentos, pois isso reduz os efeitos gastrintestinais, mas deve-se evitar derivados de leite. As cps podem ser abertas e misturadas em alimentos pastosos para uso imediato.
- ■ Via sonda: preferencialmente, administrar a sol oral via sonda. O divalproato de sódio e o valproato de sódio, cpr e pellets, possuem revestimento entérico, não sendo indicados para administração por essa via. Da mesma forma, as cps gelatinosas de ácido valproico não são recomendadas para administração pelo risco de perda de dose do medicamento. No momento da administração: preferencialmente, pausar a dieta enteral (interação com leite), irrigar a sonda com 10-30mL de água, administrar o medicamento e, ao término, irrigar novamente a sonda com água. Se o paciente receber mais de um medicamento, administrar um de cada vez, sempre irrigando a sonda com água (5-10mL) entre as administrações.
- ■ Via retal: para administração pela via retal, pode-se rediluir a solução oral em água (1:1) e usar como enema.
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Interações medicamentosas.
- ■ Clorpromazina, salicilatos, topiramato e claritromicina: podem aumentar os níveis do ácido valproico.
- ■ Carbamazepina, oxcarbazepina e fenitoína: o ácido valproico pode reduzir os níveis desses medicamentos.
- ■ Carbamazepina, carbapenêmicos, fenitoína, primidona, aciclovir, lopinavir, ritonavir, rifampicina: podem reduzir os níveis do ácido valproico.
- ■ Nifedipina e nimodipina: o ácido valproico pode aumentar os níveis desses medicamentos, levando à toxicidade (cefaleia, rubor, edema e tontura).
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Lactação. Compatível com amamentação.
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Amitriptilina
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Grupo farmacológico. Antidepressivo tricíclico; age bloqueando os transportadores de noradrenalina, mais pronunciadamente, e de serotonina, em menor intensidade, aumentando a concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica.
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Apresentações. Cpr de 25 e 75mg; cpr revestidos de 25 e 75mg. Limbitrol®: cps gelatinosa dura de clordiazepóxido 5mg + amitriptilina 12,5mg.
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Usos. Depressão, enurese noturna, fibromialgia, dor na neuropatia herpética e diabética, profilaxia de cefaleia.
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Contraindicações. IAM recente, distúrbios da condução cardíaca, prostatismo ou retenção urinária, íleo paralítico, glaucoma de ângulo fechado, uso de IMAO nos últimos 14 dias.
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 25mg/dia, VOvia oral, e aumentar 25mg a cada 2 ou 3 dias. As doses variam entre 75-300mg/dia no tratamento da depressão, sendo usada, em média, a dose de 150mg/dia. Pode ser administrada em dose única ao deitar. A retirada deve ser gradual, 25mg/mês. Para dor crônica, usar em doses baixas (em média, inicia-se com 25mg/dia, com dose usual de 100mg/dia).
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrada com ou sem alimentos.
- ■ Via sonda: pode-se preparar a susp oral a partir dos cpr para administração via sonda. No momento da administração: pausar a dieta enteral, irrigar a sonda com 10-30mL de água, administrar o medicamento e, ao término, irrigar novamente a sonda com água. Se o paciente receber mais de um medicamento, administrar um de cada vez, sempre irrigando a sonda com água (5-10mL) entre as administrações.
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Interações medicamentosas.
- ■ Álcool: deve ser evitado, pois aumenta sintomas de depressão do SNC.
- ■ Colestiramina: reduz a absorção da amitriptilina.
- ■ Clonidina: pode ter seus efeitos reduzidos.
- ■ IMAOs e linezolida: podem desencadear síndrome serotoninérgica (hipertermia, mioclônus, alteração do estado mental).
- ■ Cimetidina, amprenavir, atazanavir, fluoxetina, fosamprenavir: podem aumentar os níveis séricos da amitriptilina, levando à toxicidade (visão borrada, retenção urinária, boca seca). Monitorar doses.
- ■ Cisaprida, amiodarona, astemizol, hidrato de cloral, cloroquina, eritromi- cina, claritromicina, fluconazol e fluoxetina: podem desencadear arritmias cardíacas e prolongamento do intervalo QT.
- ■ Baclofeno: pode desencadear perda de memória e de tônus muscular.
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Lactação. Não recomendado.
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Bupropiona
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Grupo farmacológico. Antidepressivo; inibidor da recaptação de noradrenalina e dopamina.
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Apresentação. Cpr simples e cpr revestidos de liberação lenta de 150mg e 300mg.
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Usos. Depressão, tratamento da dependência da nicotina, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, episódio depressivo do transtorno bipolar.
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Contraindicações. Epilepsia, anorexia nervosa, bulimia, uso de IMAO nas duas últimas semanas (deve ser obedecido um intervalo de 14 dias ou mais entre os dois fármacos).
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Posologia.
- ■ Adultos: na depressão, 150mg/1x/dia, VOvia oral; dose máxima de 150mg/2x/dia. Na cessação do tabagismo, iniciar com dose única de 150mg, durante 3 dias; após, 150mg/2x/dia. A interrupção do tabagismo deve ser feita, preferencialmente, na segunda semana de tratamento. Manter o tratamento por 7-12 semanas no tratamento da dependência da nicotina. Em idosos, iniciar com doses menores de 50-100mg/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser ingerido com ou sem alimentos. Preferencialmente não mastigar ou partir os cpr.
- ■ Via sonda: os cpr não podem ser triturados (revestidos – liberação prolongada) e por isso não é recomendada a administração via sonda pelo risco de perda de efeito e de obstrução da via.
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Interações medicamentosas:
- ■ Amitriptilina, nortriptilina, citalopram, fluoxetina, haloperidol, metoprolol, risperidona, sertralina: esses medicamentos poderão ter seus níveis séricos aumentados na presença da bupropiona.
- ■ Lopinavir, ritonavir, peginterferon, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: esses medicamentos poderão reduzir os níveis séricos da bupropiona.
- ■ Linezolida: o uso concomitante poderá desencadear síndrome serotoninérgica.
- ■ Zolpidem: o uso concomitante poderá aumentar risco de alucinação.
- ■ Valeriana, kava-kava, erva-de-são-joão (hypericum): aumentam os sintomas de depressão do SNC.
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Lactação: Não recomendada.
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Candesartana
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Grupo farmacológico: Antagonista dos receptores da angiotensina II, hipotensor.
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Apresentações: Cpr de 4, 8, 16 ou 32mg.
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Usos: HAS, ICC.
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Contraindicações: Colestase, IH grave, gestação no 2º e 3º trimestres (categoria de risco D), lactação.
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Posologia:
- ■ Adultos: HAS: 8-32mg, VOvia oral, a cada 24 h. ICC: iniciar com 4mg/dia e ir dobrando a dose a cada 2 semanas; a dose-alvo é de 32mg/dia no paciente com ICC.
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Modo de administração:
- ■ Via oral: pode ser administrado com ou sem alimentos.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, pode-se, preferencialmente, administrar a suspensão oral preparada a partir dos cpr. Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas:
- ■ Amifostina, lítio, rituximabe: podem ter seus níveis séricos aumentados pela candersartana.
- ■ Diazóxido, sais de potássio, trimetoprima: podem aumentar os níveis séricos do candesartano.
- ■ Metilfenidato, AINEs: a candesartana poderá ter seus níveis séricos reduzidos pela presença desses medicamentos.
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Lactação. Contraindicada.
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Clonazepam
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Grupo farmacológico. Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A, aumentando a sua afinidade com seu neurotransmissor (ácido aminobutírico – GABA), provocando a hiperpolarização da célula e diminuição da excitabilidade nervosa.
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Apresentações. Cpr de 0,25 (sublingual), 0,5 e 2mg; frasco-gotas com 2,5mg/mL em 20mL.
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Usos. Transtorno de pânico, fobia social, acatisia induzida por neuroléptico, ansiedade generalizada, redução transitória dos sintomas de discinesia tardia, insônia, crises epiléticas tônico-clônicas, ausências típicas e atípicas (síndrome de Lenox-Gastaut), crises mioclônicas.
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Contraindicações. Glaucoma de ângulo estreito, miastenia gravis, doença de Alzheimer, esclerose múltipla, gestação no 3º trimestre (categoria de risco D), dependência química.
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Posologia.
- ■ Adultos: Transtorno de pânico: em adultos, iniciar com 0,25-0,5mg, até 3 x ao dia, aumentando 0,5mg a cada 3 dias, se necessário; em idosos, iniciar com doses mais baixas e aumentar com cautela. Dose usual de 1-6mg/dia na fobia social; de 1-2mg/dia no transtorno de pânico (dose máxima de 20mg/dia). Doses usuais são 1,5-3mg/dia. Epilepsia: iniciar com 0,5mg/3x/dia. A dose deve ser reduzida gradualmente para a retirada do fármaco. Uma dose de 0,25mg de clonazepam equivale a 5mg de diazepam.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos, com volume adequado de água.
- ■ Via sonda: administrar a solução oral (gotas) via sonda, diluindo as gotas em 10-20mL de água (uso imediato). Também é possível preparar a solução oral a partir dos cpr para facilitar a administração na falta do medicamento em gotas. Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via sublingual: colocar o cpr sublingual sob a língua até desintegrá-lo completamente (3 minutos). Não mastigar e não engolir.
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Interações medicamentosas.
- ■ Clozapina, fenitoína, antidepressivos (outros): o clonazepam poderá aumentar os níveis séricos desses medicamentos, podendo levar a quadros de toxicidade.
- ■ Rifampicina, teofilina, carbamazepina, hypericum: poderão diminuir os níveis séricos do clonazepam, devendo ser monitorado quanto aos efeitos esperados.
- ■ Fluconazol, aprepitanto, cimetidina, dasatinibe, isoniazida, azitromicina, omeprazol, lansopraol, anticoncepcionais orais, fluoxetina, sertralina: esses medicamentos, se utilizados concomitantemente com clonazepam, poderão elevar seus níveis plasmáticos, podendo desencadear possíveis efeitos adversos pelo aumento de efeito.
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Lactação. Não recomendado.
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Clorpromazina
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Grupo farmacológico. Antipsicótico típico e anti-hemético; antagonista dos receptores D2 dopaminérgicos.
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Apresentações. Cpr de 25 e 100mg; amp com 5mg/mL em 5mL; solução oral 40mg/mL em fr de 20mL.
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Usos. Esquizofrenia, mania com psicose, depressão com psicose, psicoses na infância, agitação em pacientes com retardo mental e transtorno global do desenvolvimento, náuseas e vômitos, soluços, porfiria aguda intermitente.
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Contraindicações. Depressão do sensório ou coma, glaucoma de ângulo fechado. Pacientes com risco de retenção urinária ligada a problemas uretroprostáticos. Uso concomitante com levodopa.
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Posologia.
- ■ Adultos. VOvia oral: iniciar com baixas doses, em 2-3 tomadas diárias, e ir aumentando gradualmente de acordo com as necessidades do paciente. A dose usual é de 400-600mg/1x/dia. Alguns pacientes podem requerer doses altas como 1-2g/dia. IM: Iniciar com 25mg. Essa dose pode ser repetida em 1-4 horas. Dose usual de 300-800mg/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com alimentos, leite ou sucos. As formulações líquidas não devem ser misturadas com café, chá, refrigerantes do tipo cola.
- ■ Via sonda: os cpr podem ser triturados e dispersos em água (uso imediato). Preferencialmente, administrar a solução oral diluída em volume adequado de água para a administração via sonda. Administrar separadamete da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Bolo: diluir a dose em SF 0,9% na concentração de 1mg/mL e administrar na velocidade de 1mg/minuto em adultos e 0,5mg/minuto, em crianças. IV/intermitente: diluir a dose em até 500mL (1mg/mL) de SF 0,9% e administrar em 30 a 60 minutos.
- ■ Via intramuscular: sim, profundamente no quadrante superior do glúteo.
- ■ Via subcutânea: não recomendado.
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Interações medicamentosas.
- ■ Hidróxido de alumínio, cimetidina: poderão reduzir o efeito da clorpromazina.
- ■ Amiodarona, hidrato de cloral, cloroquina, fluconazol, eritromicina, fluoxetina, haloperidol, octreotida, pimozida, quetiapina: o uso concomitante com clorpromazina poderá resultar em efeitos de cardiotoxicidade.
- ■ Atenolol, captopril, metoprolol, propanolol: poderá desencadear hipotensão.
- ■ Diazóxido: poderá resultar em hiperglicemia.
- ■ Adrenalina: poderá causar hipotensão e taquicardia.
- ■ Metoclopramida: risco de desenvolvimento de sintomas extrapiramidais.
- ■ Fenobarbital: poderá diminuir os efeitos da clorpromazina.
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Lactação. Não recomendado.
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Dexametasona
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Grupo farmacológico. Corticoide sistêmico.
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Apresentações. Comprimidos de 0,5; 0,75 e 4mg; elixir com 0,1mg/mL em 100 e 120mL; creme com 0,1% em bisnaga de 10g; ampola com 2mg em 1mL; ampola com 10mg em 2,5mL. Associado com timina, piridoxina e/ou cianocobalamina: 1 ampola de 2mL + 1 ampola de 1mL.
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Usos. Doenças inflamatórias crônicas, alérgicas, hematológicas, dermatológicas, autoimunes, neoplasia, edema cerebral, choque séptico, antiemético na quimioterapia, teste diagnóstico (overnight) para síndrome de Cushing, reposição na insuficiência adrenal (requer associação com mineralocorticoide). Contraindicações. Infecções fúngicas sistêmicas, malária cerebral.
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Posologia.
- ■ Adultos: para administração oral, utiliza-se, usualmente, 0,5 a 10mg/dia, divididos em 2-4 administrações. Para uso IV (fosfato), a dose varia de 0,5 a 24mg/dia. A dose da forma acetato é de 8-16mg a cada 1-3 sema- nas. Para o choque séptico, é recomendada a administração IV lenta de fosfato de dexametasona, 2 a 6mg; pode ser repetida a dose após 2-6 horas, se necessário. No edema cerebral associado com tumor cerebral, fosfato de dexametasona, IV, 10mg, seguidos de 4mg, IV, a cada 6 horas. Antiemético, 10-20mg, IV ou VOvia oral, 30 minutos antes da quimioterapia e 4-8mg a cada 12 horas por 2 dias. Reposição fisiológica: 0,03-0,15mg/kg/dia ou 0,6-0,75mg/m2/dia para adultos e crianças.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos ou leite. A presença de alimentos minimiza os efeitos gastrintestinais.
- ■ Via sonda: administrar o elixir via sonda. O comprimido pode ser triturado e misturado em volume adequado de água para administração (uso ime- diato). Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: direto sem diluir em soro (dose menor que 10mg) e administrar lentamente (5-10 minutos). IV/intermitente: diluir a dose em 50-100mL de SG 5% ou SF 0,9% e administrar em 15-30 minutos.
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via subcutânea: não recomendado.
- ■ Via tópica: aplicar fina camada na região afetada.
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Interações medicamentosas.
- ■ Anfotericina B, ciclosporina, natalizumab, talidomida, diuréticos, varfarina, ibuprofeno, tenoxicam: poderá ocorrer aumento nos níveis séricos desses medicamentos, aumentando seus efeitos.
- ■ Fluconazol, voriconazol, nifedipino, dasatinibe, eritromicina, ciprofloxacino, trastuzumab, ácido salicílico: poderá ocorrer aumento nos níveis séricos da dexametasona, aumentando seus efeitos.
- ■ Calcitriol, glibenclamida, insulina, caspofungina, isoniazida, nilotinibe, ácido salicílico, vacinas: o uso concomitante com dexametasona poderá diminuir os efeitos desses medicamentos.
- ■ Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, deferasirox, primidona, rifampicina: o uso concomitante com esses medicamentos poderá diminuir os efeitos da dexametasona.
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Lactação. Usar com precaução.
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Diazepam
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Grupo farmacológico. Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A. Ansiolítico.
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Apresentações. Cpr simples de 5 e 10mg; cpr revestidos de 5mg; amp com 5mg/mL em 2mL; amp com 10mg/mL em 1mL; solução oral (gotas) com 3mg/mL em 20mL, gel retal manipulado.
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Usos. Transtornos do pânico, ansiedade generalizada, ansiedade aguda situacional, sintomas de abstinência ao álcool, insônia, relaxante musculoesquelético, estado de mal epilético, profilaxia para crises convulsivas febris, sedação para procedimentos, relaxante muscular.
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Contraindicações. Glaucoma de ângulo estreito, miastenia gravis, usuário de drogas, hipersensibilidade a outros benzodiazepínicos, insuficiência respiratória, gestação (categoria de risco D), lactação.
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 5-10mg/1x/dia, VOvia oral, à noite; aumentar progressivamente quando necessário; a dose usual é de 20mg/dia, em 2-4 tomadas. Anticonvulsivante: 10mg, IV. Dose fácil: 0, 3mg/kg/dose = peso x 0,06 =mL da amp 10mg/2mL.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com alimentos ou água.
- ■ Via sonda: administrar a suspensão oral preparada a partir dos comprimidos via sonda. O cpr pode ser triturado e misturado com volume adequado de água para administração (uso imediato). O tubo deve ser irrigado antes e após a administração do medicamento para evitar adsorção do mesmo ao material. Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Bolo: direto, lentamente (5mg/minuto). IV/intermitente: diluir a dose na concentração máxima de 5mg/mL de SG 5% ou SF 0,9%.
- ■ Via intramuscular: sim, mas a absorção é errática e por isso deve ser intramuscular profunda.
- ■ Via retal: sim.
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Interações medicamentosas.
- ■ Amprenavir, cimetidina, claritromicina, eritromicina, fosamprenavir, isoniazida, itraconazol, propofol, ritonavir: poderá ocorrer sedação excessiva, confusão mental, ataxia.
- ■ Fluoxetina, omeprazol: o uso concomitante poderá aumentar os níveis séricos do diazepam ou prolongar seus efeitos.
- ■ Carisoprodol, hidrato de cloral, codeína, dantroleno, fentanil, isoniazida, petidina, morfina, fenobarbital, primidona, remifentanil, tiopental: risco aumentado de causar depressão respiratória.
- ■ Digoxina: poderá causar náuseas, vômitos e arritmias.
- ■ Fenitoína: o uso concomitante com diazepam poderá provocar variações nos efeitos da fenitoína; monitorar.
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Lactação. Contraindicado.
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Difenidramina
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Grupo farmacológico. Anti-histamínico H1; 1ª geração.
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Apresentações. Ampola com 50mg em 1mL.
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Usos. Rinite e dermatite alérgica, antitussígeno, sedação, tratamento dos sintomas extrapiramidais induzidos por antipsicóticos, purido na colestase.
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Contraindicações. Recém-nascidos, prematuros, crise asmática aguda, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo fechado, IH, lactação.
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Posologia.
- ■ Adultos: 2mg/4-6x/dia ou 4-6mg/1-2x/dia para as drágeas de liberação prolongada. Para drágeas de liberação lenta, tomar 1 ao deitar ou a cada 12 horas. Condições alérgicas: 10-50mg, EV, a cada 2-4 horas (máximo de 400mg/dia). Nas reações distônicas, 50mg em dose única; se necessário, repetir em 20-30 minutos.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos.
- ■ Via sonda: administrar o xarope via sonda, preferencialmente em sonda nasogástrica. Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: pode ser administrado sem diluir, lentamente (2-5 minutos). IV/intermitente: diluir em 50mL de SF 0,9% ou SG 5% e administrar em 15-30 minutos.
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via subcutânea: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Codeína, tramadol, zolpidem: os efeitos da difenidramina poderão diminuir na presença desses medicamentos.
- ■ Amitriptilina, clomipramina, linezolida: poderá ocorrer aumento nos efeitos anticolinérgicos, como boca seca e retenção urinária.
- ■ Metoprolol: os efeitos do metoprolol poderão aumentar na presença da difenidramina.
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Lactação. Contraindicado.
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Dipirona (metamizol)
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Grupo farmacológico. Analgésico e antipirético.
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Apresentações. Solução oral (gotas) com 500mg/mL em 10 e 20mL; amp com 500mg/mL em 2 ou 5mL; amp com 100mg/mL em 5mL; cpr de 500mg; solução oral com 50mg/mL em 100mL; supositório infantil com 300mg; supositório adulto com 1.000mg.
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Usos. Alívio da dor e da febre.
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Contraindicações. Deficiência de G6PD, porfiria, discrasias sanguíneas, gestação e lactação.
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Posologia.
- ■ Adultos: VOvia oral: 500-1.000mg, a cada 6 horas.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos.
- ■ Via sonda: administrar a solução oral via sonda; pode-se diluir a dose em volume adequado de água (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Bolo: recomenda-se diluir a dose em volume adequado de diluente conforme a restrição hídrica do paciente (10-20mL de SF 0,9% ou SG 5% para adultos) para diminuir irritação venosa; administrar na velocidade de 1mL/minuto.
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via subcutânea: sim.
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Interações medicamentosas.
- ■ Anlodipino, diltiazem: poderá causar aumento no risco de hemorragia gastrintestinal e/ou antagonismo do efeito hipotensivo.
- ■ Esmolol, propanolol, atenolol, captopril, carvedilol, clortalidona, enalapril, furosemida, hidroclorotiazida: poderá ocorrer diminuição no efeito anti-hipertensivo.
- ■ Citalopram, fluoxetina, clopidogrel, venlafaxina, duloxetina, escitalopram, enoxaparina: risco aumentado de desencadear sangramentos.
- ■ Tacrolimus: poderá resultar em insuficiência renal aguda. Evitar uso em pacientes com insuficiência renal.
- ■ Clorpropamida, glibenclamida, tolbutamida: risco aumentado de hipoglicemia.
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Lactação. Usar com precaução.
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Enoxaparina
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Grupo farmacológico. Heparina de baixo peso molecular; liga-se à antitrombina III e exerce sua atividade anticoagulante principalmente pela inibição do fator Xa.
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Apresentações. Seringas preenchidas de 20, 40, 60, 80, 100mg com 0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1mL, respectivamente.
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Usos. Tratamento da TVP; profilaxia da TVP e recidivas associadas à cirurgia ortopédica, à cirurgia geral, recidivas em pacientes acamados; prevenção da coagulação do circuito extracorpóreo durante hemodiálise; tratamento da angina instável e do IAM sem supradesnível de ST.
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Contraindicações. Trombocitopenia, hemorragia ativa de grande porte e condições de alto risco de hemorragia incontrolável, incluindo AVE hemorrágico recente.
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Posologia.
- ■ Adultos: Profilaxia de TVP e TEP: 20-40mg, SC, 1x/dia. Tratamento da TVP, angina instável e IAM sem supradesnível de ST: 1mg/kg, SC, a cada 12 h. Na TVP, por 10 dias, e na angina instável e IAM sem supradesnível de ST, por 2-8 dias.
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Modo de administração.
- ■ Via endovenosa: Em bolo – para IAM sem supradesnível de ST: direto ou diluído em SF 0,9% ou SG 5%. Irrigar acesso venoso com SF 0,9% ou SG 5%, antes e após a administração de enoxaparina.
- ■ Via intramuscular: não.
- ■ Via subcutânea: sim, no abdome (cintura), alternando os lados direito e esquerdo. O paciente deve estar deitado em posição supina para a administração; introduzir a agulha verticalmente. Na dificuldade de administração na região do abdome, o medicamento pode ser administrado na coxa ou no braço, em local que apresente prega cutânea.
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Interações medicamentosas.
- ■ AINEs, dasatinibe, salicilatos, alteplase, abciximabe, femprocumona, varfarina, droperidol, duloxetina, paroxetina, fluoxetina, sertralina, dipiridamol: o uso concomitante de enoxaparina com esses medicamentos poderá potencializar seu efeito; monitorar risco de sangramento.
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Lactação. Usar com precaução.
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Estazolam
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Grupo farmacológico. Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A; hipnótico.
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Apresentação. Cpr de 2mg.
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Uso. Insônia.
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Contraindicações. Miastenia grave, insuficiência respiratória grave, IH e IR graves, gestação (categoria de risco X), lactação.
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Posologia.
- ■ Adultos: 1-2mg. Em idosos e debilitados, usar doses menores, 0,5mg ao deitar. Após uso crônico, a retirada deve ser gradual para evitar os sintomas de abstinência.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem alimentos.
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Interações medicamentosas.
- ■ Carbamazepina, fenitoína, rifampicina: podem reduzir os níveis plasmáticos do estazolam, diminuindo sua eficácia.
- ■ Cimetidina, claritromicina, diltiazem, eritromicina, isoniazida: podem elevar os níveis plasmáticos do estazolam, aumentado seus efeitos tóxicos.
- ■ Carisoprodol, hidrato de cloral, codeína, dantroleno, fentanila, petidina, morfina, fenobarbital, primidona, remifentanil, tiopental: o uso concomitante pode resultar em depressão respiratória.
- ■ Ritonavir: pode aumentar os efeitos sedativos e de confusão mental.
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Lactação. Contraindicado
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Fenitoína
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Grupo farmacológico. Antiepiléptico e antiarrítmico classe IB; inativação dos canais de Na+ voltagem-dependentes.
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Apresentações. Comprimido de 100mg; ampola com 50mg/mL em 5mL; suspensão oral com 25mg em frasco de 120mL.
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Usos. Crises tônico-clônicas, crises parciais simples e complexas, prevenção de convulsões após trauma ou neurocirurgia. Arritmias causadas por toxicidade por digitálicos, epidermólise bolhosa.
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Contraindicações. Bloqueio AV de 2º ou 3º graus, doença do nó sinusal, gestação (categoria de risco D).
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Posologia.
- ■ Adultos: Epilepsia: iniciar com ataque IV de 10-15mg/kg, pode ser fracionada; dose máxima de 1g; dose de manutenção de 300mg/dia, IV, em três doses. Na manutenção do tratamento anticonvulsivante: 300mg/dia, VOvia oral, distribuídos normalmente em 3 tomadas. Nas arritmias: ataque de 1g, VOvia oral, em 24 h; ou 100mg, de 5/5 min, IV, até 1g; manutenção: 200-600mg/dia, VOvia oral.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos. A presença de alimentos minimiza potenciais efeitos gastrintestinais; recomenda-se administrar sempre da mesma forma em relação à presença de alimentos (com ou sem).
- ■ Via sonda: os comprimidos podem ser macerados e misturados em água (uso imediato). Preferencialmente, administrar a solução oral via sonda, diluindo-se a dose em 20mL de água a fim de diminuir a viscosidade da solução. No momento da administração: a dieta enteral (SNG) deve ser pausada 1-2 horas antes e deve ser reiniciada 1-2 horas após a administração do medicamento, pois os níveis plasmáticos da fenitoína poderão reduzir-se em cerca de 70%-80% quando administrado com dietas enterais contínuas.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: direto, sem diluir a dose (irrigar o trajeto de infusão no final com SF 0,9% para evitar irritação venosa), a velocidade de infusão recomendada em adultos é de 20-50mg/minuto. IV/intermitente: administrar as soluções diluídas em 15 a 30 minutos, diluir a dose em 50-100mL de SF 0,9%.
- ■ Via intramuscular: não recomendada; evitar pelo risco de dor, dano ao tecido e absorção errática.
- ■ Via subcutânea: não recomendada; evitar pelo risco de dano ao tecido causado pelo alto pH da solução.
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Interações medicamentosas.
- ■ Paracetamol: o uso concomitante poderá diminuir a efetividade do paracetamol e aumentar o risco de hepatotoxicidade.
- ■ Acetazolamida: poderá aumentar o risco de osteomalacia.
- ■ Aciclovir, ácido acetilsalicílico, cisplatina, bleomicina, carboplastina, carmustina, clorpromazina, ciprofloxacino, darunavir: o uso concomitante poderá diminuir as concentrações plasmáticas da fenitoína, diminuindo o efeito anticonvulsivante.
- ■ Amiodarona amitriptilina, cloranfenicol, cimetidina, claritromicina, clobazam, clomipramina, clopidogrel, azitromicina, capecitabina, carbamazepina: poderá aumentar os níveis plasmáticos da fenitoína, levando a toxicidade (ataxia, hiperreflexia, nistagmo, tremor).
- ■ Amprenavir, atorvastatina, betametasona, bussulfano, clozapina: o uso concomitante com fenitoína poderá reduzir a eficácia do outro medicamento.
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Lactação. Não recomendado.
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Fentanila
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Grupo farmacológico. Analgésico opioide; atividade agonista sobre os receptores mü (mi).
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Apresentações. Amp com 50μg/mL em 2, 5 ou 10mL; amp com 78,5mg em 2, 5 ou 10mL; adesivo transdérmico com 12, 25, 50, 75 e 100μg.
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Usos. Analgesia para dor aguda e intensa, adjuvante na anestesia geral e regional, uso na dor crônica estabilizada (transdérmico).
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Contraindicações. Aumento da pressão intracraniana, severa depressão respiratória, íleo paralítico, IR e IH grave, gestação com uso prolongado ou altas doses a termo (categoria de risco D).
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Posologia.
- ■ Adultos: sedação/analgesia para pequenos procedimentos: 1 a 2μg/kg/ dose; a dose pode ser repetida em 30-60 minutos se necessário. Sedação contínua/analgesia: em bolo, 1 a 2μg/kg, seguida de infusão contínua de 0,5-1μg/kg/hora; titular manutenção de 1-3μg/kg/hora. Anestesia: 5-40μg/kg, IV.
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Modo de administração.
- ■ Via endovenosa: pode ser usada em bolo (não é necessário diluir), em 3 a 5 minutos; doses acima de 5mcg/kg devem ser administradas em 5-10 minutos. Ou administrar em infusão contínua, conforme critério médico.
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via subcutânea: sim, como infusão contínua subcutânea (1mcg/kg/hora), diluída na concentração de 25-30mcg/mL.
- ■ Via transdérmica: aplicar o adesivo na pele íntegra e limpa (peito, costas, braço), evitar contato com calor. Pressionar o adesivo por 30 segundos. Trocar o adesivo a cada 72 horas.
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Interações medicamentosas.
- ■ Nifedipino, nilodipino, desmopressina, selegina, moclobemida, fluoxetina, paroxetina: poderão ter seus níveis plasmáticos aumentados, podendo levar à toxicidade.
- ■ Clorpromazina, dasatinibe, nelfinavir, ritonavir, succinilcolina: os níveis plasmáticos da fentanila poderão aumentar na presença desses medicamentos.
- ■ Rifampicina: poderá diminuir os efeitos da fentanila.
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Lactação. Não recomendada.
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Flurazepam
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Grupo farmacológico. Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A.
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Apresentação. Comprimidos revestidos de 30mg (30 cpr).
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Usos. Tratamento por curto período de tempo para insônia.
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Contraindicações. Glaucoma de ângulo estreito, miastenia gravis, insuficiência respiratória grave, gestação (categoria de risco X).
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Posologia.
- ■ Adultos: 15-30mg. Em idosos e debilitados, usar 15mg ao deitar. Após uso crônico, a retirada deve ser gradual para evitar os sintomas de abstinência.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos, ao deitar.
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Interações medicamentosas.
- ■ Amprenavir, carisoprodol, hidrato de cloral, codeína, dantroleno, fosamprenavir, primidona, fenobarbital, fentanil, morfina, remifentanil: poderão causar sedação excessiva, confusão e depressão respiratória.
- ■ Cimetidina, zolpidem: poderão potencializar o efeito sedativo.
- ■ Valeriana, Hypericum: reduzem o efeito do medicamento.
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Lactação. Não recomendado.
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Hidroxizina
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Grupo farmacológico. Anti-histamínico H1; 1ª geração.
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Apresentações. Comprimidos de 10, 25 e 50mg; solução oral 10mg/5mL de 100, 120 ou 240mL; solução oral com 2mg/mL em 15, 25, 50 e 100mL.
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Usos. Antiemético indicado no tratamento sintomático da doença de Meniére, distúrbios vestibulares. Profilaxia para cinetose. Usado para tratamento sintomático de lesões pruriginosas (principalmente urticária). Também é usado no tratamento de ansiedade e insônia.
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Contraindicações. Início da gestação, hipersensibilidade à hidroxizina.
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Posologia.
- ■ Adultos: Ansiedade: 50-100mg/dose, VOvia oral, até 4x/dia; sedação pré-operatória: VOvia oral, 50-100mg; prurido: VOvia oral, 25mg, 3-4x/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos.
- ■ Via sonda: administrar a solução oral via sonda; os comprimidos podem ser macerados e dissolvidos em volume adequado de água. Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas.
- ■ Procarbazina, zolpidem: poderá resultar em aumento nos efeitos de depressão do SNC.
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Lactação. Não recomendado.
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Indometacina
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Grupo farmacológico. Anti-inflamatório não esteroide; inibidor da COX-1 e COX-2.
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Apresentações. Cápsulas de 25 e 50; supositório de 100mg, frasco-ampola 1mg (importado).
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Usos. Crise aguda de gota, bursite, tenossinovite, osteoartrite, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, fechamento do ducto arterioso no neonato. Contraindicações. Gestação no 2º e 3º trimestres (categoria de risco D), dor no período perioperatório de cirurgia cardíaca.
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Posologia.
- ■ Adultos: Gota: 50mg, 3x/dia, até a regressão da dor (3-5 dias). Condições reumatológicas inflamatórias: 25-50mg, 2-4x/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar com alimentos para diminuir efeitos gastrintestinais.
- ■ Via sonda: não recomendado, pois poderá obstruir a sonda já que o princípio ativo é praticamente insolúvel em água. Preferir a suspensão extemporânea preparada a partir do pó das cápsulas. Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: não administrar. EV/intermitente: administrar em 20-30 minutos; diluição em SF 0,9% na concentração máxima entre 0,5-1mg/mL.
- ■ Via intramuscular: não.
- ■ Via intra-arterial: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Captopril, enalapril, hidralazina, furosemida, espironolactona, salicilatos, hidroclorotiazida, clortalidona, losartam, valsartam, varfarina: a indometacina poderá diminuir os efeitos desses medicamentos.
- ■ Amitriptilina, nortriptilina, dasatinib, nilotinib, poliestirenosulfonato de cálcio, probenecida, fluoxetina, paroxetina, sertralina: os efeitos da indometacina poderão aumentar na presença desses medicamentos, devido ao aumento nos níveis séricos.
- ■ Amicacina, gentamicina, varfarina, femprocumona, ciclosporina, desmo- pressina, drotrecogina, carbonato de lítio, metotrexato, AINEs, pemetrexede, ciprofloxacino, levofloxacino, vancomicina: o uso concomitante com indometacina favorece os efeitos desses medicamentos, pois há aumento de seus níveis séricos.
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Lactação. Não recomendado.
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Lamotrigina
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Grupo farmacológico. Antiepiléptico; inativação dos canais de Na+ voltagem-dependentes.
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Apresentações. Comprimidos de 25, 50,100 e 200mg; comprimidos dispersíveis de 5, 25, 50, 100 e 200mg.
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Usos. Crises epiléticas parciais e generalizadas, incluindo crises tônico-clônicas; tratamento das crises convulsivas da síndrome de Lennox-Gastaut. Manutenção no tratamento do transtorno bipolar em adultos. Existem evidências crescentes que lamotrigina pode ser efetiva contra epilepsia mioclônica juvenil e crises de ausência.
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Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
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Posologia.
- ■ Adultos: Epilepsia: no tratamento adjuvante contendo o ácido valproico, iniciar com 25mg/dia, VOvia oral, por 4 semanas, aumentando então 25mg (50mg/dia) nas próximas 2 semanas. A partir daí, a dose pode ser aumentada em mais 50mg/dia semanalmente. Dose de manutenção: 100-400mg/dia 1-2x/dia. Tratamento adjuvante não contendo o ácido valproico: iniciar com 50mg/dia, VOvia oral, por 2 semanas, aumentando então para 100mg/dia nas próximas 2 semanas. A partir daí, a dose pode ser aumentada em mais 100mg/dia semanalmente. A dose usual é de 300-500mg/dia, administrados 1-2x/dia. Transtorno bipolar: no tratamento adjuvante contendo o ácido valproico, iniciar com 25mg/dia, VOvia oral, por 2 semanas, aumentando 25mg (50mg/dia) nas próximas 2 semanas. A partir daí, a dose pode ser aumentada em mais 50mg/dia semanalmente. Dose de manutenção: 200mg/dia. Tratamento adjuvante não contendo o ácido valproico: iniciar com 50mg/dia, VOvia oral, por 2 semanas, aumentando para 100mg/dia nas próximas 2 semanas. A partir daí, a dose pode ser aumentada em mais 100mg/dia semanalmente. A dose usual é de 400mg/dia, administrados 1-2x/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com alimentos ou sem a presença de alimentos.
- ■ Via sonda: administrar a suspensão oral a partir dos comprimidos, via sonda. O comprimido pode ser triturado e misturado em volume adequado de água fria para a administração (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas.
- ■ Desmopressina, carbamazepina, olanzapina: a lamotrigina poderá elevar os níveis séricos desses medicamentos, aumentando seus efeitos.
- ■ Valproato de sódio: os efeitos da lamotrigina poderão aumentar.
- ■ Anticoncepcionais orais, fenitoína, primidona, rifampicina, ritonavir: poderá ocorrer diminuição dos efeitos da lamotrigina.
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Lactação. Não recomendado.
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Levomepromazina
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Grupo farmacológico. Antipsicótico típico; antagonista dos receptores D2 da dopamina.
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Apresentações. Comprimidos simples e comprimidos revestidos de 25 e 100mg; solução oral com 40mg/mL em 20mL; ampola com 25mg em 5mL.
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Usos. Esquizofrenia, mania com psicose grave, depressão com psicose, psicoses breves, agitação em pacientes com retardo mental, náuseas e vômitos, sedação, analgesia para dor neurálgica ou do câncer, alívio da dor pós-IAM.
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Contraindicações. Depressão grave do SNC, doença cardiovascular grave, epilepsias, história de discrasias sanguíneas, história de convulsões, uso concomitante com inibidores da MAO.
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Posologia.
- ■ Adultos: durante a crise, usar 200-800mg/dia. Doses elevadas, como 800-1.000mg, podem ser bem-toleradas. A dose normalmente é dividida em 3 tomadas diárias. Para idosos, a dose deve ser de 100-200mg/dia. Dose sedativa: 10-25mg ao deitar.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou após as refeições. Para crianças, a solução oral deve ser misturada em xaropes ou água açucarada, não administrar as gotas puras (sem diluição).
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, utilizar a solução oral disponível. Recomenda-se diluir a solução oral em volume adequado de água. Administrar separadamente da dieta enteral; se possível, pausar a dieta 1 hora antes da administração e reiniciá-la 1 hora após.
- ■ Via endovenosa: não recomendado. Quando necessário, diluir a dose em 250mL de SF 0,9% e administrar lentamente.
- ■ Via intramuscular: sim, intramuscular profundo (via preferível).
- ■ Via subcutânea: não recomendado (irritação no tecido).
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Interações medicamentosas.
- ■ Fluoxetina, lidocaína, paroxetina, risperidona, ritonavir, tioridazina, nortriptilina, amitriptilina, venlafaxina: a levomepromazina poderá aumentar os níveis séricos desses medicamentos, levando a toxicidade e efeitos adversos importantes.
- ■ Cloroquina, propanolol: os efeitos da levomepromazina poderão se elevar no organismo.
- ■ Metoclopramida: poderá ocorrer o desencadeamento de sintomas extra- piramidais.
- ■ Bromocriptina: ocorre inibição ou redução na eficácia da bromocriptina sobre a prolactina.
- ■ Levodopa: poderá ocorrer inibição do efeito da levodopa pela levomepromazina.
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Lactação. Não recomendado.
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Lisinopril
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Grupo farmacológico. Anti-hipertensivo. Inibidor da enzima conversora da angiotensina.
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Apresentações. Comprimidos de 5, 10, 20 e 30mg; comprimidos revestidos de 5 e 10mg. Lisinopril + hidroclorotiazida comprimido de 20 + 12,5mg; comprimido de 10mg + 12,5mg; comprimido de 20mg + 25mg.
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Usos. HAS, ICC, pós-IAM.
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Contraindicações. Estenose bilateral da artéria renal e angioedema, gestação no 2º e 3º trimestres (categoria de risco D).
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Posologia.
- ■ Adultos: em HAS, dose inicial de 5-10mg, VOvia oral, 1x/dia, até 40mg/dia. Em ICC, utilizam-se 10mg, VOvia oral, 1x/dia. Dose máxima: 40mg/dia. No pós-IAM, em pacientes hemodinamicamente estáveis, usar 5mg imediatamente; após 24 h, mais 5mg; após 48 h, mais 10mg, e, então, 10mg/dia durante 6 semanas.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, administrar a suspensão oral a partir dos comprimidos de lisinopril, separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas.
- ■ Alopurinol, amifostina, azatioprina, ciclosporina, carbonato de lítio, rituximab: o lisinopril poderá aumentar os níveis séricos desses medicamentos; monitorar efeitos.
- ■ Diazóxido, furosemida, moclobemida, selegilina, suplementos de potássio, espironolactona, sirolimus, hidroclorotiazida, clortalidona, trimetoprima: os efeitos do lisinopril poderão se potencializar se administrado concomitantemente com esses medicamentos.
- ■ Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, metilfenidato, salicilatos, AINEs: os efeitos do lisinopril poderão diminuir na presença desses medicamentos.
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Lactação. Não recomendado.
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Meperidina (petidina)
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Grupo farmacológico. Analgésico opioide; atividade agonista sobre os receptores mü.
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Apresentação. Amp com 50mg/mL em 2mL.
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Usos. Analgesia para dor de intensidade moderada a severa; tremores no pós-operatório e adjuvante na anestesia e sedação pré-operatória.
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Contraindicações. Uso concomitante de IMAO ou nos últimos 14 dias, gestação e uso prolongado ou em altas doses a termo (categoria de risco D).
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Posologia.
- ■ Adultos: 50-150mg (0,5 a 2mg/kg), a cada 3-4 horas, conforme necessário (dose máxima diária de 500mg).
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Modo de administração.
- ■ Via endovenosa: Bolo: administrar lentamente, em 5 minutos, diluindo-se a dose na concentração máxima de 10mg/mL. IV/intermitente: administrar em 15-30 minutos (ou infusão contínua) e pode-se diluir a dose na concentração máxima de 1mg/mL, em SF 0,9% ou SG 5%.
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via subcutânea: sim.
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Interações medicamentosas.
- ■ Aciclovir, ritonavir: aumento de estimulação de efeitos no SNC.
- ■ Alprazolam, bromazepam, carisoprodol, hidrato de cloral, clordiazepóxido, clorpromazina, clobazam, clonazepam, codeína, dantroleno, diazepam, fentanil, flunitrazepam, lorazepam, midazolam, morfina, nitrazepam, fenobarbital, remifentanil, tiopental, tioridazida: o uso concomitante poderá desencadear depressão respiratória.
- ■ Fluoxetina, linezolida, sibutramina: poderá resultar em síndrome serotoninérgica (hipertensão, hipertemia, mioclonus, alteração de estado mental, hiperreflexia, tremores).
- ■ Cimetidina, isoniazida: poderá resultar em hipotensão, depressão respiratória e do SNC.
- ■ Moclobemida, pargilina, procarbazina, rasagilina, selegilina: poderá resultar em instabilidade cardiovascular, síndrome serotoninérgica e pode levar ao coma (evitar o uso desses medicamentos).
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Lactação. Contraindicado.
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Metoclopramida
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Grupo farmacológico. Anti-hemético; antagonista dos receptores D2 da dopamina e aceleradora da motilidade do trato gastrintestinal.
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Apresentações. Comprimido de 10mg; ampola com 5mg/mL em 2mL; solução oral adulto (gotas) com 1mg/mL em 100mL; solução oral pediátrica (gotas) com 4mg/mL com 10mL; supositório adulto de 10mg; supositório pediátrico de 5mg.
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Usos. Tratamento e prevenção de náuseas e vômitos; estimulante do esvaziamento gástrico; facilitador da colocação de sondas enterais pós-pilóricas.
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Contraindicações. Obstrução gastrintestinal, perfuração ou hemorragia; feocromocitoma; história de convulsões.
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Posologia.
- ■ Adultos: Vômitos: 10mg/dose. Prevenção de vômitos induzidos por quimioterapia: 1-2mg/kg, IV, 30 minutos antes do tratamento e posteriormente em intervalos de 4-6 horas. Prevenção de náuseas e vômitos pós-peratórios: 10-20mg, IV, antes do término da cirurgia, seguido de intervalos de 4-6 horas. Acelerador do esvaziamento gástrico (gastroparesia diabética): 10mg, VOvia oral, 30 minutos antes das refeições e na hora de dormir. Colocação de sonda pós-pilórica: 10mg, IV.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar os comprimidos e a solução oral 30 minutos antes das refeições e ao deitar.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, preferencialmente utilizar a solução oral. Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: doses de 10mg podem ser administradas lentamente, em 2-3 minutos, sem necessidade de diluição em soro. IV/intermitente: a administração deve ser lenta, de 15-30 minutos, na velocidade de 5mg/min. A dose deve ser diluída na concentração máxima de 5mg/mL (ou 50mL), em SF 0,9% ou SG 5%.
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via retal: administrar o supositório via retal.
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Interações medicamentosas.
- ■ Ciclosporina, venlafaxina, sertralina: os níveis plasmáticos e os efeitos desses medicamentos poderão aumentar na presença de metoclopramida.
- ■ Antiparkisonianos, posaconazol: poderão apresentar eficácia reduzida pela presença da metoclopramida.
- ■ Peginterferon: poderá diminuir os efeitos esperados da metoclopramida.
- ■ Amitriptilina, aripiprazol, clorpromazina, desvenlafaxina, clomipramina, fluoxetina, maprotilina, olanzapina, quetiapina: aumento nos efeitos ex-trapiramidais.
- ■ Didanosina: poderá ocorrer aumento nos níveis plasmáticos da didanosina.
- ■ Linezolida: o uso concomitante poderá desencadear síndrome serotoninérgica.
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Lactação. Usar com precaução.
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Midazolam
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Grupo farmacológico. Hipnótico; benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A.
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Apresentações. Ampola com 5mg/mL em 3mL; ampola com 1mg/mL em 5mL; ampola com 5mg/mL em 10mL; cpr simples de 15mg; cpr revestidos de 7,5 e 15mg; solução oral com 2mg/mL em 10, 20, 30 e 120mL.
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Usos. Insônia, sedação pré-procedimentos cirúrgicos e diagnósticos, indução e manutenção da anestesia, sedação prolongada em CTI, status epileticus.
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Contraindicações. Glaucoma de ângulo estreito, miastenia gravis, insuficiência respiratória grave, gestação (categoria de risco D).
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Posologia.
- ■ Adultos: indução do sono: 15mg, via oral (VOvia oral), ao deitar; em casos de insônia terminal, dose no meio da noite. Sedação pré-procedimentos: 15mg, VOvia oral, 30-60 minutos antes do procedimento; 0,07-0,08mg/kg 30-60 minutos antes, IM; 0,02-0,04mg/kg repetidos a cada 5 minutos conforme necessidade IV. Status epileticus: 0,2mg/kg em bolo, IV, até 5mg; ou 0,05-0,3mg/kg/h, IV; ou 5-10mg, IM. Sedação durante ventilação mecânica: dose de ataque de 0,01-0,05mg/kg, acompanhados de infusão de 0,02mg-0,1mg/kg/h.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar com o estômago vazio.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, fazer uso da solução oral, mas o comprimido pode ser triturado e dissolvido em volume adequado de água (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: em bolo: diluir a dose na concentração de 1-5mg/mL em SF 0,9% ou SG 5%, administrar em 2-5 minutos; IV/intermitente: administrar lentamente (preferir bomba de infusão), diluir a dose na concentração máxima de 5mg/mL em SF 0,9% ou SG 5%.
- ■ Via intramuscular: sim, na concentração de 1mg/mL.
- ■ Via subcutânea: não.
- ■ Via intranasal: sim, utilizar seringa de 1mL e administrar em cada narina por 15 segundos.
- ■ Via intra-arterial: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Amprenavir, aprepitanto, atazanavir, atorvastatina, cimetidina, claritromicina, darunavir, verapamil, efavirenz, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, itraconazol, nelfinavir, nilotinib, omeprazol, posaconazol, verapamil, voriconazol: o uso concomitante poderá resultar em aumento nos efeitos do midazolam (sedação excessiva, confusão mental, ataxia).
- ■ Carbamazepina, deferasirox, fenitoína, rifampicina, teofilina: os efeitos do midazolam poderão diminuir.
- ■ Carisoprodol, hidrato de cloral, codeína, dantroleno, fentanila, petidina, morfina, fenobarbital, primidona, tiopental: poderá ocorrer depressão respiratória.
- ■ Sevoflurano: poderá ocorrer potencialização dos efeitos anestésicos.
- ■ Talidomida: poderá ocorrer aumento na metabolização e no clearance do midazolam.
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Lactação. Não recomendado.
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Mirtazapina
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Grupo farmacológico. Antidepressivo; inibidor da noradrenalina e da serotonina.
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Apresentações. Cpr de 15 e 45mg; Cpr revestidos de 30 e 45mg; cpr orodispersível de 15, 30 e 45mg.
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Usos. Depressão.
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Contraindicações. Uso de IMAO nas duas últimas semanas (deve ser obedecido um intervalo de 14 dias ou mais entre os dois fármacos).
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 15mg/1x/dia. Aumentar a dose a cada 1-2 semanas até 30-45mg/1x/dia. Não parar o tratamento abruptamente.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar com ou sem a presença de alimentos, à noite. Os cpr orodispersíveis, colocados sobre a língua, desintegram-se rapidamente e podem ser deglutidos sem auxílio de água.
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Interações medicamentosas.
- ■ Clonidina: poderá provocar variações na pressão arterial (hipertensão ou hipotensão).
- ■ Fluoxetina, fluvoxamina, linezolida, olanzapina, procarbazina, tramadol, venlafaxina: risco de desenvolvimento de síndrome serotoninérgica.
- ■ Metoclopramida: risco de desenvolvimento de efeitos extrapiramidais.
- ■ Rasagilina, selegilina: poderá resultar em crise hipertensiva, toxicidade no SNC, colapso respiratório (ver contraindicações).
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Lactação. Usar com precaução.
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Naproxeno
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Grupo farmacológico. Anti-inflamatório não esteroide; inibidor da COX-1 e COX-2.
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Apresentações. Suspensão oral com 25mg/mL em 50 ou 100mL; comprimidos de 250, 275, 500 e 550mg; comprimido revestido de 275 e 550mg. Os comprimidos de 500mg (naproxeno base) são equivalentes aos de 550mg (naproxeno sódico); o mesmo ocorre com os comprimidos de 250 e 275mg.
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Usos. Doenças inflamatórias e reumatológicas, incluindo artrite reumatoide juvenil; gota aguda; dor de intensidade leve a moderada; dismenorreia; febre; enxaqueca.
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Contraindicações. Gestação no 3º trimestre (categoria de risco D); hipersensibilidade ao naproxeno, aspirina ou outros AINEs; dor perioperatória de cirurgia cardíaca com bypass.
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Posologia.
- ■ Adultos: Crise aguda de gota: dose inicial de 750mg, VOvia oral, seguida de 250mg 8/8 h até melhora dos sintomas; dor leve-moderada, dismenorreia, tendinite, bursite: dose inicial de 500mg, VOvia oral, após 250mg a cada 6-8 h (dose máxima: 1.250mg/dia do naproxeno base); artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante: 500-1.000mg/dia, 2x/dia, pode-se aumentar até 1,5g/dia de naproxeno base por período limitado de tempo.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: o medicamento pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos. Prefere-se administrar com alimentos a fim de minimizar possíveis efeitos adversos de irritação da mucosa gástrica.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, pode-se triturar o comprimido e dispersar o seu pó em volume adequado de água (uso imediato); disponível a suspensão oral para facilitar a administração. Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas.
- ■ Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, colestiramina: o uso concomitante poderá retardar a absorção do naproxeno.
- ■ Amilorida: diminui eficácia diurética, poderá causar hipercalemia.
- ■ Anlodipino, nifedipino, nimodipino: aumento do risco de hemorragia e/ou antagonização do efeito hipotensor.
- ■ Atenolol, captopril, carvedilol, clorotiazida, clortalidona, esmolol, furosemida, hidroclortiazida, metoprolol, nadolol, propranolol: poderá diminuir efeito anti-hipertensivo.
- ■ Citalopram, clopidogrel, desvenlafaxina, enoxaparina, escitalopram, fluoxetina, ginkgo, nadroparina, paroxetina, sertralina, venfalexina, varfarina: risco aumentado de sangramento.
- ■ Ciclosporina: aumenta risco de toxicidade da ciclosporina, pelo aumento nos níveis plasmáticos.
- ■ Glibenclamida: aumento no risco de hipoglicemia.
- ■ Lítio: ocorre aumento no nível plasmático do lítio e na sua toxicidade, pela elevação do nível sérico.
- ■ Losartan: poderá diminuir o efeito anti-hipertensivo e aumentar o risco de disfunção renal.
- ■ Metotrexato: aumento de nível plasmático do metotrexato e de sua toxicidade.
- ■ Norfloxacino: risco aumentado de convulsões.
- ■ Espironolactona: poderá desencadear redução no efeito diurético, hipercalemia e ser possivelmente nefrotóxico.
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Lactação. Não recomendado.
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Nefazodona
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Grupo farmacológico. Antidepressivo; inibição da recaptação da serotonina e antagonismo dos receptores 5-HT2A; também é fraco inibidor da noradrenalina com algum efeito ansiolítico.
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Apresentação. Comprimido de 50, 100mg, 150, 200 e 250mg.
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Usos. Depressão.
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Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Coadministração com terfenadina, astemizol, cisaprida, pimozida, triazolam ou carbamazepina.
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 100mg/2x/dia (em idosos, considerar 50mg/2x/dia como dose inicial). Os aumentos da dose devem ser feitos em intervalos de, pelo menos, 1 semana. A dose ideal é de 300-600mg/dia, divididos em duas tomadas (doses fora desse intervalo parecem não ser efetivas), mas em idosos são recomendadas doses não superiores a 400mg/dia. A retirada deve ser gradual.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: o medicamento pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos.
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Interações medicamentosas.
- ■ Abciximabe, celecoxibe, clopidogrel, dipiridamole, indometacina, meloxicam, naproxeno, tenoxicam: o uso concomitante poderá aumentar risco de hemorragia.
- ■ Amitriptilina, desvenlafaxina, linezolida, moclobemida, paroxetina, rasagilina, sibutramina: poderá aumentar risco de síndrome serotoninérgica.
- ■ Aprepitanto: ocorre aumento concentração plasmática de aprepitanto.
- ■ Astemidazol, droperidol, pimozida: cardiotoxicidade.
- ■ Atorvastatina, lovastatina, pravastatina, sinvastatina: risco aumentado de miopatia ou rabdomiólise.
- ■ Bortezomibe, buspirona, cinacalcet, clozapina, colchicina, ciclosporina, dasatinibe, digoxina, erlotinibe, fluticasona, metilprednisolona, nifedipino, nilotinibe, tacrolimus, venlafaxina: o uso concomitante poderá aumentar a concentração plasmática desses medicamentos.
- ■ Carbamazepina: reduz a concentração plasmática e a eficácia da nefazodona e aumenta o risco de toxicidade da carbamazepina.
- ■ Haloperidol: aumenta o risco de efeitos extrapiramidais, hipotensão e sedação.
- ■ Metilfenidato: aumenta a concentração plasmática da nefazodona.
- ■ Propranolol: diminui a eficácia betabloqueadora.
- ■ Selegilina: hipertermia, rigidez, convulsões.
- ■ Sumatriptano: fraqueza, descoordenação e hiperreflexia.
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Lactação. Não recomendado.
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Noradrenalina (norepinefrina)
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Grupo farmacológico. Vasopressor; ação predominantemente α-adrenérgica.
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Apresentações. Fr-amp com 1mg/mL em 4mL; ampola com 2mg/mL em 4mL.
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Usos. Tratamento do choque persistente a despeito de reposição volêmica adequada.
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Contraindicações. Durante procedimento anestésico com ciclopropano ou halotano devido ao risco de arritmias ventriculares.
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Posologia.
- ■ Adultos: 0,5-30,0μg/min em infusão contínua IV titulada de modo a aumentar a PA; a dose terapêutica normal é de 0,01 a 3,3ug/kg/min.
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Modo de administração.
- ■ Via endovenosa: em bolo: não administrar. IV/contínua: diluir a dose em 250mL de SG 5% (concentração máxima usual de 4mcg/mL).
- ■ Via intramuscular: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Amitriptilina, clomipramina, desipramina, imipramina, nortriptilina: o uso concomitante poderá resultar em arritmia, taquicardia e hipertensão.
- ■ Clorpromazina: poderá reduzir os efeitos da noradrenalina.
- ■ Diidroergotamina, linezolida, selegilina: poderá resultar em aumento da PA.
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Lactação. Não recomendado.
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Olanzapina
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Grupo farmacológico. Antipsicótico atípico; bloqueia os receptores 5-HT2 da serotonina e D2 da dopamina.
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Apresentações. Comprimidos de 2,5, 5, 7,5, 10 e 15mg; comprimidos orodispersíveis de 5, 10 e 15mg; frasco-ampola com 10mg em 5mL.
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Usos. Esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, mania aguda com ou sem psicose, agitação.
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Contraindicações. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 5 a 10mg/1x/dia e aumentar de acordo com a necessidade. Não são recomendadas doses maiores do que 20mg/dia. Em idosos, iniciar com 2,5-5mg/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos. Os comprimidos orodispersídeis dispersam-se rapidamente em contato com saliva, mas podem ser misturados em água ou outro líquido (café, suco, leite) para uso imediato.
- ■ Via sonda: administrar a suspensão oral, a partir dos comprimidos, via sonda. O comprimido é de difícil solubilização em água. Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: não.
- ■ Via intramuscular: sim, IM profundo.
- ■ Via subcutânea: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Carvão ativado, carbamazepina, ritonavir, ácido valproico: ocorre diminuição nos efeitos da olanzapina.
- ■ Ciprofloxacino: poderá potencializar os efeitos da olanzapina (hipotensão e sedação severa).
- ■ Clomipramina: risco aumentado de convulsões.
- ■ Metoclopramida: risco aumentado de efeitos extrapiramidais.
- ■ Carbonato de lítio: fraqueza muscular, sintomas extrapiramidais, encefalopatia.
- ■ Levodopa: poderá ocorrer diminuição nos efeitos desses medicamentos.
- ■ Tramadol: risco aumentado de desenvolver síndrome serotoninérgica.
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Lactação. Não recomendado.
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Prednisona
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Grupo farmacológico. Corticoide sistêmico.
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Apresentações. Cpr de 5 e 20mg.
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Usos. Tratamento anti-inflamatório ou imunossupressor em uma variedade de condições, incluindo as hematológicas, alérgicas, inflamatórias, neoplásicas e autoimunes.
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Contraindicações. Infecções fúngicas sistêmicas, varicela, infecção grave (exceto choque séptico e meningite tuberculosa).
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Posologia.
- ■ Adultos: as doses são de 2,5 a 60mg/dia. A dose de reposição fisiológica para crianças e adultos é de 4-5mg/m2/dia e depende da condição a ser tratada e da resposta do paciente. A descontinuação do uso prolongado requer uma retirada gradual. Altas doses diárias são necessárias para controle de doenças severas. Em geral, usa-se 4-10 dias para algumas enfermidades alérgicas ou colagenoses. Doses habituais: asma: 1-2mg/kg/dia, divididos em 1-2x/dia, por 3-5 dias. Imunossupressão em transplante renal: 0,5-1mg/kg/dia, nas primeiras semanas, com redução gradual até a dose de manutenção de 5mg/dia. Pneumonia por Pneumocystis carinii: 40mg, 2x/dia, por 5 dias, seguidos por 40mg, 1x/dia, por 5 dias, seguidos por 20mg/dia, por 11 dias, ou até completar a antibioticoterapia. Tireotoxicose: 60mg/dia; quimioterapia: 20mg/dia a 100mg/m2/dia; artrite reumatoide: uso da menor dose possível (7,5mg/dia). Púrpura trombocitopênica idiopática: 60mg/dia, por 4-6 semanas. LES agudo: 1-2mg/kg/dia, divididos em 2-3 doses, na manutenção, passar para a menor dose possível, geralmente < 1mg/kg/dia, em dose única matinal. Síndrome nefrótica: 1-2mg/kg/dia, em adultos; em crianças, 2mg/kg/dia ou 60mg/m2/dia (máx. 80mg/dia) até negativar proteinúria por 3 dias consecutivos (máx. 28 dias); seguidos por 1-1,5mg/kg/dose ou 40mg/m2/dose por 4 semanas.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, o comprimido pode ser triturado e seu conteúdo dissolvido em volume adequado de água (uso imediato) ou fazer uso da suspensão oral a partir dos cpr. Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas:
- ■ Anfotericina B, hidroclorotiazida: o uso concomitante poderá resultar em risco de hipocalemia.
- ■ Ácido acetilsalicílico: o uso concomitante poderá resultar em aumento nos riscos de irritação gástrica.
- ■ Atracúrio, pancurônio, rocurônio: poderá resultar na diminuição da eficácia dos bloqueadores neuromusculares.
- ■ Vacinas: poderá resultar na variação das respostas imunobiológicas.
- ■ Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona, rifampicina, somatropina: poderá resultar na diminuição dos efeitos da prednisona.
- ■ Fluconazol, isoniazida, itraconazol, ritonavir: poderá resultar no aumento dos efeitos da prednisona.
- ■ Ciprofloxacino, levofloxacino, norfloxacino: poderá potencializar risco de ruptura de tendão.
- ■ Ciclosporina, dicumarol, femprocumona, varfarina: poderá resultar no aumento dos efeitos desses medicamentos.
- ■ Quetiapina, nesostigmina, piridostigmina, tretinoína: poderá resultar na diminuição dos níveis plasmáticos desses medicamentos, diminuindo o efeito esperado.
- ■ Montelucaste: poderá resultar em edema periférico severo.
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Lactação. Compatível.
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Prometazina
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Grupo farmacológico. Anti-histamínico.
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Apresentações. Comp 25mg, creme dermatológico 0,02g/g 30g, solução injetável 25mg/mL 2mL, solução oral gts 500 + 10 + 5mg/1,5mL com 20mL (dipirona+cloridrato de adifenina/prometazina).
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Usos. Tratamento de cinetose e anafilaxia. Contraindicações. Hipersensibilidade a prometazina.
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Posologia.
- ■ Adultos: Alergia: 12,5mg/dose, 3x, VOvia oral; 25mg/dose, IM/EV; antiemético: 12,5-25mg/dose, 4x; sedação: 25-50mg/dose, IM/EV.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administração com alimentos diminui a irritação gástrica.
- ■ Via sonda: administrar a solução oral. O comprimido pode ser triturado e misturado em volume adequado de água para administração via sonda (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: diluir a dose em 10-20mL de SF 0,9% ou SG 5% (concentração máxima de 25mg/mL) e infundir em 15 minutos (não mais do que 25mg/minuto).
- ■ Via intramuscular: sim, é preferível à via EV.
- ■ Via subcutânea: não.
- ■ Via intra-arterial: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Opioides, fenotiazinas, barbitúricos, anticonvulsivantes: o uso concomitante potencializa os efeitos sedativos.
- ■ Tramadol: o uso concomitante pode aumentar o risco de convulsões.
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Lactação. Usar com precaução.
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Ranitidina
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Grupo farmacológico. Inibidor dos receptores H2.
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Apresentações. Comprimidos de 150 e 300mg; comprimidos efervescentes de 150 e 300mg; ampola de 50mg/2mL; xarope oral com 15mg/Ml em 120mL.
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Usos. Tratamento de úlcera gástrica, úlcera duodenal, DRGE com ou sem esofagite erosiva, síndrome de Zollinger-Ellison e outros estados hipersecretores.
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Contraindicações. Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros antagonistas H2, pacientes com história de porfiria aguda.
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Posologia.
- ■ Adultos: Úlcera duodenal e gástrica: 150mg, 2x/dia; ou 300mg, 1x/dia, após o jantar, por 4-8 semanas. DRGE sem esofagite: 150mg/dia, por 14 dias. DRGE com esofagite erosiva: 150mg, 4x/dia, seguidos de dose de manutenção de 150mg, 2x/dia, por 12 semanas. Estados hipersecretores: dose inicial de 150mg, 2x/dia, podendo ser ajustada clinicamente até 6g/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: pode ser administrado com ou sem a presença de alimentos. Os comprimidos podem ser dispersos em água para pacientes com dificuldades de deglutição, mas é possível evitar administrar os comprimidos via sonda (risco de obstrução).
- ■ Via sonda: administrar o xarope via sonda, separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: diluir cada ampola em 20mL de SF 0,9% ou SG 5% (concentração máxima de 2,5mg/mL) e administrar na velocidade máxima de 4mL/minuto (5 minutos). IV/intermitente: diluir cada ampola em 100mL de SF 0,9% ou SG 5% (ou concentração máxima de 0,5mg/mL) e administrar em 15-30 minutos.
- ■ Via intramuscular: sim.
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Interações medicamentosas.
- ■ Saquinavir, varfarina: poderão ocorrer aumentos nos níveis plasmáticos desses medicamentos, aumentando seus efeitos.
- ■ Fluconazol, atazanavir, cefuroxima, dasatinibe, erlotinibe, fosamprenavir, indinavir, suplementos com ferro, nelfinavir: poderá ocorrer diminuição nos efeitos desses medicamentos pela interferência da ranitidina.
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Lactação. Usar com precaução.
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Sumatriptano
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Grupo farmacológico. Antimigranoso; triptano, agonista serotonérgico seletivo dos receptores 5-HT1 B/1 D, que promove vasoconstrição intracraniana.
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Apresentações. Comprimidos de 25, 50 e 100mg; seringa para injeção de 6mg; solução para uso nasal com 10 e 20mg.
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Usos. Crise de enxaqueca com ou sem aura; cefaleia em salvas.
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Contraindicações. Enxaqueca hemiplégica ou do tipo basilar, HAS não controlada, doença arterial coronariana, história de IAM, isquemia silenciosa, angina de prinzmetal, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, IH grave e uso concomitante e recente de IMAO.
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Posologia.
- ■ Adultos: VOvia oral: dose inicial de 50-100mg. Se não houver resposta satisfatória em 2 h, uma 2ª dose pode ser administrada. A dose máxima é de 200mg/dia. SC: 6mg; uma 2ª dose pode ser administrada pelo menos 1 h após a 1ª injeção. Não administrar mais do que 2 injeções em um período de 24 h. Intranasal: 20mg/ dose; se não houver melhora, uma nova dose de 5-20mg pode ser administrada após 2 h. Dose máxima nasal de 40mg/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar assim que surgirem os sintomas, a qualquer hora do dia, e com bastante líquido para reduzir os efeitos colaterais.
- ■ Via sonda: na impossibilidade da via oral, administrar a suspensão oral preparada a partir dos comprimidos, e separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: não, pois pode causar vasoespasmo coronariano.
- ■ Via intramuscular: não.
- ■ Via subcutânea: sim, se precisar de mais de uma dose, dar intervalo de 1 hora entre as administrações.
- ■ Via intranasal: instilar a dose em cada narina, cuidar para não encostar o gotejador na mucosa.
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Interações medicamentosas.
- ■ Citalopram, desvenlafaxina, duloxetina, escitalopram, fluoxetina, linezolida, paroxetina, sertralina, sibutramina, venlafaxina: poderá potencializar os riscos de síndrome serotoninérgica (hipertensão, hipertermia, mioclônus, confusão mental).
- ■ Ergotamina, diidroergotamina e outros agonistas 5-HT: não podem ser administrados com sumatriptano; são contraindicados pelos efeitos vasoconstritores aditivos.
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Lactação. Usar com precaução.
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Tenoxicam
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Grupo farmacológico. Analgésico; anti-inflamatório não esteroide; inibidor da COX-1 e COX-2.
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Apresentações. Comprimidos revestidos de 20mg; frasco-ampola de 20 ou 40mg.
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Usos. Alívio sintomático de transtornos osteomusculares e articulares, como artrite reumatoide e osteoartrite.
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Contraindicações. Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINEs.
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Posologia.
- ■ Adultos: 20mg, 1x/dia, VOvia oral, por 7 dias (máx. de 14 dias); 20mg, 1x/dia, EV ou IM por 1-2 dias.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos.
- ■ Via sonda: não recomendado pelo risco de obstrução da sonda.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: direto, sem diluir em soro.
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via subcutânea: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Anlodipino, atenolol, captopril, carvedilol, clortalidona, diltiazem, enalapril, esmolol, furosemida, hidroclorotiazida, lacidipino, lisinopril, losartan, metoprolol, nifedipino: risco de hemorragia gastrintestinal e ou diminuição no efeito anti-hipertensivo ou diurético.
- ■ Colestiramina: o uso concomitante poderá resultar na diminuição dos efeitos do tenoxicam.
- ■ Citalopram, clopidogrel, dalteparina, desvenlafaxina, dicumarol, duloxetina, enoxaparina, escitalopram, fluoxetina, nadroparina, paroxetina, varfarina: poderá resultar em risco de sangramento.
- ■ Ciclosporina: o uso concomitante poderá potencializar efeitos de toxicidade da ciclosporina, com piora da função renal.
- ■ Carbonato de lítio: poderá ocorrer aumento nos níveis plasmáticos do carbonato de lítio.
- ■ Glibenclamida, glimepirida: poderão ocorrer variações na glicemia.
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Lactação. Não recomendado.
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Topiramato
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Grupo farmacológico. Antiepiléptico; inativação dos canais de Na+ voltagem-dependentes.
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Apresentações. Cpr simples ou revestidos de 25, 50 e 100mg; cps de 15 e 25mg.
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Usos. Crises tônico-clônicas generalizadas e parciais. Profilaxia de enxaqueca em adultos, bulimia nervosa e estabilizador de humor nos transtornos bipolares.
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Contraindicação. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 25-50mg, 2x/dia; aumentar 25-50mg, a cada 3-7 dias. A dose média usual é de 200-600mg/dia para tratamento de epilepsia e uso como estabilizador de humor; 100mg/dia para profilaxia de enxaqueca. Dose máxima 1.600mg/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos. Os cpr de liberação imediata podem ser misturados em água (uso imediato), mas o gosto é muito amargo. As cps Topamax sprinkle® podem ser abertas e seu conteúdo misturado em água, pudins, gelatinas, papas de frutas, iogurte, sorvete (uso imediato).
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, o cpr pode ser triturado e seu conteúdo dissolvido em 5-10mL de água (uso imediato) ou fazer uso da suspensão oral a partir dos cpr. Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas.
- ■ Acetazolamida: poderá ocorrer risco aumentado de nefrolitíase.
- ■ Amitriptilina: poderá resultar no aumento dos efeitos da amitriptilina.
- ■ Carbamazepina, naproxeno, fenobarbital, fenitoína, ácido valproico: o uso concomitante poderá resultar na diminuição dos efeitos do topiramato.
- ■ Hidroclorotiazida, metformina, posaconazol: poderá resultar no aumento dos efeitos do topiramato.
- ■ Anticoncepcionais, risperidona: poderá ocorrer diminuição no efeito desses medicamentos.
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Lactação. Não recomendado.
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Tramadol
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Grupo farmacológico. Analgésico opioide; possui mecanismo de ação mais complexo que os opioides clássicos, modulando as vias monoaminérgicas.
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Apresentações. Cápsulas de 50 e 100mg; cápsulas retardada de 100mg; ampola com 50mg/mL em 1 ou 2mL; solução oral (gotas) com 50mg/mL ou 100mg/mL em 10mL.
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Uso. Dor de intensidade moderada a severa, aguda ou crônica.
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Contraindicações. Intoxicação aguda com álcool, hipnóticos, analgésicos que atuam no SNC, opioides ou psicotrópicos; antecedente de dependência a opioides; uso concomitante de IMAO ou em menos de 14 dias após a interrupção.
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Posologia.
- ■ Adultos: Comprimido de liberação imediata: 50-100mg, 4-6x/dia. Comprimido de liberação prolongada: 100mg, 2x/dia. Dose máxima de 400mg/dia. EV/SC/I M: 50-100mg, de 6/6 h.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos, com líquidos. As cápsulas retard devem ser deglutidas inteiras com líquido; não podem ser abertas e dissolvidas. A solução oral em gotas pode ser misturada em água pura ou água açucarada.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, preferencialmente administrar a solução oral (gotas) ou a suspensão oral preparada a partir dos comprimidos. Os comprimidos podem ser triturados e misturados em 5-10mL de água destilada (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: pode ser administrado direto ou diluído em SF 0,9%, administrar lentamente (2-3 minutos).
- ■ Via intramuscular: sim.
- ■ Via subcutânea: sim.
- ■ Via retal: administrar o supositório via retal.
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Interações medicamentosas.
- ■ Amitriptilina, eritromicina: poderá ocorrer aumento nas concentrações plasmáticas do tramadol; monitorar dose.
- ■ Carbamazepina, rifampicina: o uso concomitante poderá resultar na diminuição dos efeitos da tramadol.
- ■ Clorpromazina, clomipramina, clozapina, desipramina, haloperidol, imipramina, nortriptilina, pimozida, risperidona, tioridazida: poderá aumentar os riscos de convulsões em pacientes predispostos ou pela diminuição nos efeitos desses medicamentos.
- ■ Citalopram, desvenlafaxina, duloxetina, escitalopram, fluoxetina, linezolida, olanzapina, paroxetina, sertralina, venlafaxina: poderá desencadear síndrome serotoninérgica (hipertensão, hipertermia, mioclônus, confusão mental).
- ■ Clorgilina, digoxina, moclobemida, rasagilina, selegilina: poderá ocorrer aumento nos efeitos desses medicamentos; monitorar sinais de toxicidade.
- ■ Varfarina, femprocumona: poderá aumentar risco de sangramento.
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Lactação. Não recomendado.
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Trazodona
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Grupo farmacológico. Antidepressivo; inibição da recaptação da serotonina e antagonismo dos receptores 5-HT2A; também é fraco bloqueador dos receptores histamínicos.
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Apresentações. Comprimidos revestidos de 50 ou 100mg; comprimido de liberação lenta de 150mg.
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Uso. Depressão.
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Contraindicações. Infarto agudo do miocárdio recente (menos de 6 meses), arritmias graves.
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Posologia.
- ■ Adultos: iniciar com 50mg/dia, aumentando 50mg/dia a cada 3-5 dias. A dose habitual de manutenção é de 300mg/dia em doses divididas. Dose máxima de 600mg/dia. Em idosos, iniciar com 25-50mg ao deitar, aumentando 25-50mg/dia a cada 3-4 dias, sendo a dose usual de 75-150mg/dia. Dose máxima de 600mg/dia.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento após as refeições para prevenir irritação gástrica e tonturas.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, os comprimidos de liberação imediata podem ser triturados e misturados em 5-10mL de água destilada (uso imediato) ou fazer uso da suspensão oral preparada a partir dos comprimidos de liberação imediata. Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas.
- ■ Amiodarona, droperidol: o uso concomitante poderá resultar em efeitos de cardiotoxicidade.
- ■ Amprenavir, atazanavir, claritromicina, darunavir, delavirdina, fluoxetina, fosamprenavir, indinavir, itraconazol, cetoconazol, ritonavir: poderá resultar em aumento nos efeitos da trazodona; monitorar reações adversas.
- ■ Carbamazepina: poderá resultar na diminuição dos efeitos da trazodona.
- ■ Digoxina: poderá ocorrer aumento dos níveis séricos da digoxina, desencadeando efeitos como arritmias, náuseas e vômitos.
- ■ Fenitoína: poderá resultar no aumento dos níveis séricos da fenitoína, desencadeando efeitos como hiperreflexia, nistagno, tremores, ataxia.
- ■ Clorpromazina, tioridazina: poderá desencadear efeitos de hipotensão.
- ■ Linezolida, paroxetina, venlafaxina: poderá desencadear síndrome serotoninérgica.
- ■ Metoclopramida: poderá resultar em efeitos extrapiramidais.
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Lactação. Usar com precaução.
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Triazolam
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Grupo farmacológico. Benzodiazepínico; modula a atividade dos receptores GABA-A.
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Apresentação. Comprimidos de 0,25mg.
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Usos. Insônia, pré-anestesia.
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Contraindicações. Glaucoma de ângulo fechado, miastenia grave, insuficiência respiratória grave, gestação (categoria de risco X).
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Posologia.
- ■ Adultos: Insônia: 0,125-0,25mg, ao deitar (dose máxima de 0,5mg/dia). Em idosos e debilitados, usar doses menores: 0,0625-0,125 ao deitar (dose máxima de 0,25mg/dia). Após uso durante 10 dias ou mais, descontinuar gradualmente para evitar os sintomas de abstinência. Sedação pré-procedimentos: 0,25mg na noite anterior ou 1 hora antes do procedimento.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos, ao deitar.
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Interações medicamentosas.
- ■ Amprenavir, aprepitanto, atazanavir, azitromicina, cimetidina, claritromicina, dantroleno, diltiazem, efavirenz, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, itraconazol, cetoconazol, nelfinavir, omeprazol, ranitidina, saquinavir, sertralina, voriconazol: o uso concomitante poderá resultar no aumento dos níveis plasmáticos do triazolam; monitorar efeitos de toxicidade.
- ■ Carisoprodol, hidrato de cloral, codeína, fentanila, lopinavir, petidina, morfina, fenobarbital, primidona, remifentanil, tiopental: poderá ocorrer depressão respiratória.
- ■ Deferasirox, rifampicina, teofilina: poderá resultar na diminuição dos efeitos do triazolam.
- ■ Zolpidem: poderá ocorrer sedação excessiva; ajuste de dose de ambos os medicamentos poderá ser necessário.
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Lactação. Não recomendado.
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Valproato de sódio (ver ácido valproico)
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Verapamil
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Grupo farmacológico. Anti-hipertensivo; antagonista dos canais de cálcio; não diidropiridínico.
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Apresentações. Comprimidos com 80, 120 e 240mg. Ampola de 2,5mg/mL em 2mL.
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Usos. HAS leve a moderada; angina de peito; miocardiopatia hipertrófica; arritmias (reentrada sinoatrial, taquicardia sinusal inapropriada, reentrada nodal AV, reentrada AV; diminui a resposta ventricular em pacientes com fibrilação e flutter atrial). A adenosina com o verapamil IV é a terapia de escolha para taquicardia atrial paroxística.
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Contraindicações. Doença do nó sinusal, bloqueio AV de 2º ou 3º graus, choque cardiogênico, hipotensão arterial, ICC descompensada, flutter e fibrilação atrial em pacientes com síndrome de Wolff-Parkinson-White.
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Posologia.
- ■ Adultos: Angina: iniciar com 80-120mg, 3x/dia (dose usual: 240-480mg/dia). Arritmia: ataque: 5-10mg, EV; manutenção: 160-480mg/dia, VOvia oral, a cada 12 h. HAS (verapamil de liberação prolongada): 120-240mg, VOvia oral, a cada 12 ou 24 h.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos, com um copo de água. Se houver sintomas gastrintestinais, administrar com alimentos.
- ■ Via sonda: para a administração via sonda, diluir o medicamento em volume adequado de água ou fazer uso da suspensão oral a partir dos comprimidos de liberação imediata. Administrar separadamente da dieta enteral.
- ■ Via endovenosa: Em bolo: administrar em 2-3 minutos. IV/contínuo: diluir a dose na concentração máxima de 2,5mg/mL, em SF 0,9% ou SG 5%. Não usar bolsas de PVC.
- ■ Via intramuscular: não.
- ■ Via subcutânea: não.
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Interações medicamentosas.
- ■ Adenosina, amiodarona, atenolol, carvedilol, esmolol, metoprolol, nadolol, prazosina, propanolol, sotalol: o uso concomitante poderá aumentar o risco de fibrilação ventricular, bradicardia e hipotensão.
- ■ Dantroleno: poderá ocorrer depressão cardíaca ou hipercalemia.
- ■ Amprenavir, cimetidina, claritromicina, fosamprenavir, itraconazol, lovastatina: poderá aumentar os níveis plasmáticos do verapamil.
- ■ Buspirona, carbamazepina, colchicina, ciclosporina, digoxina, fentanil, imipramina, carbonato de lítio, midazolam, nifedipino, fenobarbital, fenitoína, sirolimus, tacrolimus: poderá ocorrer aumento nos níveis plasmáticos desses medicamentos.
- ■ Oxcarbazepina: poderá ocorrer perda de eficácia da oxcarbazepina.
- ■ Dipirona, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno, tenoxicam: poderá ocorrer irritação gastrintestinal.
- ■ Atazanavir, eritromicina: o uso concomitante poderá potencializar efeitos de cardiotoxicidade.
- ■ Atorvastatina, sinvastatina, lovastatina: poderá aumentar risco de miopatia ou rabdomiólise.
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Lactação. Não recomendado.
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Zolpidem
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Grupo farmacológico. Hipnótico; atua por meio de receptores benzodiazepínicos alternativos, do tipo Ômega-1 e w-1.
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Apresentação. Comprimidos de 6,5, 10 e 12,5mg.
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Uso. Insônia.
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Contraindicações. Miastenia grave, insuficiência respiratória.
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Posologia.
- ■ Adultos: 10mg. Em idosos, 5mg, imediatamente antes de deitar. Dose máxima de 10mg/dia. A interrupção do tratamento deve ser gradual para evitar a insônia de rebote.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento em horário distante da alimentação (2 horas de intervalo). Administrar imediatamente antes de deitar.
- ■ Via sonda: para administração via sonda, o comprimido pode ser triturado e dissolvido em volume adequado de água fria (uso imediato). Administrar separadamente da dieta enteral.
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Interações medicamentosas.
- ■ Alprazolam, buspirona, clordiazepóxido, clorpromazina, clonazepam, dexmedetomidina, diazepam, difenidramina, flumazenil, hidroxizina, lorazepam, midazolam, fenobarbital, prometazina, propofol, ritonavir, tioridazina, triazolam: o uso concomitante poderá potencializar os efeitos depressores do SNC.
- ■ Bupropiona, desipramina, fluoxetina, sertralina, venlafaxina: poderá desencadear efeitos alucinógenos.
- ■ Rifampicina: poderá diminuir os efeitos do zolpidem.
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Lactação. Não recomendado.
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Zopiclona
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Grupo farmacológico. Hipnótico; atua por meio de receptores benzodiazepínicos alternativos, do tipo Ômega-1 e w-1.
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Apresentação. Comprimido de 7,5mg.
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Uso. Insônia.
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Contraindicações. Insuficiência respiratória, DPOC, apneia do sono.
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Posologia.
- ■ Adultos: 5-7,5mg à noite. Em idosos, iniciar com 3,75mg.
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Modo de administração.
- ■ Via oral: administrar o medicamento com ou sem a presença de alimentos. Administrar imediatamente antes de deitar.
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Interações medicamentosas.
- ■ Eritromicina, claritromicina, cetoconazol, itraconazol, ritonavir: poderá ocorrer aumento nos níveis plasmáticos da zopiclona.
- ■ Alprazolam, buspirona, clordiazepóxido, clorpromazina, clonazepam, dexmedetomidina, diazepam, difenidramina, flumazenil, hidroxizina, lorazepam, midazolam, fenobarbital, prometazina, propofol, tioridazina, triazolam: o uso concomitante poderá potencializar os efeitos depressores do SNC.
- ■ Rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina: poderá diminuir os efeitos da zopiclona.
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Lactação. Não recomendado.
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