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CHOQUE NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA: UMA ABORDAGEM SISTEMÁTICA

Autor: Vladimir Gomes Alves Júnior
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer clinicamente um paciente com sinais de hipoperfusão periférica;
  • identificar os diferentes mecanismos de instalação de choque;
  • comparar as diferentes abordagens de cada tipo de choque;
  • explicar os principais achados ultrassonográficos que direcionam o raciocínio de diferenciação do choque;
  • discutir sobre as principais medidas que mudam a mortalidade no manejo do choque;
  • definir a melhor abordagem inicial para o paciente com choque indiferenciado no departamento de emergência.

Esquema conceitual

Introdução

Apesar da variedade de casos presentes em uma sala de emergência, algo em comum na maioria dos casos de maior gravidade é o estado de hipoperfusão tecidual periférica, condição que leva o paciente ao quadro de choque hemodinâmico ou choque circulatório.1 Muito além de um diagnóstico específico que pode ser confirmado ou descartado com um parâmetro clínico ou laboratorial único e manejado com uma abordagem padrão, o choque é um dos temas mais desafiadores da Medicina de Emergência.2

A depender do mecanismo responsável pela cascata que leva a esse conjunto de disfunções orgânicas, uma abordagem específica será necessária, e cabe ao médico emergencista, responsável pelo primeiro atendimento do paciente instável, a missão de desvendar, com história, exame físico com propedêutica estabelecida com o uso de eletrocardiograma (ECG) e ultrassonografia point-of-care (POCUS), por exemplo, e, possivelmente, com alguns exames complementares, qual o tipo, ou os tipos sobrepostos, de choque que o paciente apresenta e individualizar o tratamento que traga o melhor desfecho, sempre pensando a curto e longo prazos.2

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