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CONDUTAS NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Autores: Alan Luiz Eckeli, Gustavo Leal Coutinho, Aline Marques Franco
epub-PRONEURO-C1V3_Artigo1

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar a epidemiologia e a fisiopatologia da apneia obstrutiva do sono (AOSapneia obstrutiva do sono);
  • distinguir as manifestações da AOSapneia obstrutiva do sono e diagnosticá-la;
  • reconhecer os dados clínicos na definição do melhor plano terapêutico para AOSapneia obstrutiva do sono;
  • discutir o seguimento dos pacientes com AOSapneia obstrutiva do sono.

Esquema conceitual

Introdução

Videoaula sobre o capítulo

A AOSapneia obstrutiva do sono é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas superiores (VASvias aéreas superiores) durante o sono, completa ou parcial, com aumento de resistência à passagem do ar, associada à queda da saturação periférica de oxigênio (Sp)2), à fragmentação do sono e à ativação autonômica.1-3

A AOSapneia obstrutiva do sono foi descrita na segunda metade do século XX e, desde então, sua relevância clínica aumenta a cada ano. Atualmente, está contemplada entre as doenças crônicas não transmissíveis mais significativas, apresentando prevalência na população geral muito superior a outras condições clínicas apontadas como importantes agravos à saúde, a exemplo da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOCdoença pulmonar obstrutiva crônica) e da epilepsia. As repercussões são diversas; tem sido observado que a AOSapneia obstrutiva do sono está associada ao aumento da incidência de hipertensão arterial sistêmica (HAShipertensão arterial sistêmica), acidente vascular cerebral (AVCacidente vascular cerebral), diabetes melito tipo 2 (DM2diabetes melito tipo 2), fibrilação atrial (FAfibrilação atrial), insuficiência cardíaca (ICinsuficiência cardíaca), acidentes laborais e automobilísticos, bem como morte súbita.

As manifestações clínicas da AOSapneia obstrutiva do sono são várias, envolvem mais do que ronco e sonolência excessiva e causam comprometimento significativo da qualidade de vida do indivíduo. Para o diagnóstico, são necessárias uma avaliação clínica detalhada e a realização de exame complementar. Após, são realizadas a estratificação da gravidade da doença e a programação terapêutica.

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