Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- descrever a base dos princípios fisiológicos da glicemia;
- identificar os mecanismos regulatórios do organismo frente às alterações glicêmicas;
- distinguir os principais distúrbios de glicemia;
- explicar o mecanismo regulatório e a secreção da insulina, assim como sua atuação no controle da glicemia;
- refletir a atuação do enfermeiro na prevenção e nos cuidados diretos de distúrbios glicêmicos;
- empregar protocolos para o controle glicêmico no paciente crítico.
Esquema conceitual
Introdução
Nos últimos 20 anos, o controle glicêmico no paciente criticamente doente tem ganhado ênfase e culminado em importantes transformações nas intervenções a esse tipo de cliente.1 Isso acontece uma vez que os quadros de hiper ou hipoglicemia e a variabilidade glicêmica, antes ignorados, são comprovadamente deletérios e preditivos de mal prognóstico.2–4
Assim, os profissionais intensivistas, que lutam pela restauração e manutenção da estabilidade clínica, têm papel fundamental no cuidado do paciente crítico no que tange ao controle glicêmico e à prevenção de possíveis complicações advindas da falta de tal controle.5 Então, tornam-se necessárias, no cenário das unidades de terapia intensiva (UTI), a sistematização e a implantação de protocolos de controle glicêmico para adequado manejo clínico.1,4,6