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CONTROLE GLICÊMICO NO PACIENTE CRÍTICO

Autores: Yago Russo Fava, Rodrigo Santana Tolentino
epub-BR-PROENF-URG-C10V1_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • descrever a base dos princípios fisiológicos da glicemia;
  • identificar os mecanismos regulatórios do organismo frente às alterações glicêmicas;
  • distinguir os principais distúrbios de glicemia;
  • explicar o mecanismo regulatório e a secreção da insulina, assim como sua atuação no controle da glicemia;
  • refletir a atuação do enfermeiro na prevenção e nos cuidados diretos de distúrbios glicêmicos;
  • empregar protocolos para o controle glicêmico no paciente crítico.

Esquema conceitual

Introdução

Nos últimos 20 anos, o controle glicêmico no paciente criticamente doente tem ganhado ênfase e culminado em importantes transformações nas intervenções a esse tipo de cliente.1 Isso acontece uma vez que os quadros de hiper ou hipoglicemia e a variabilidade glicêmica, antes ignorados, são comprovadamente deletérios e preditivos de mal prognóstico.2–4

Assim, os profissionais intensivistas, que lutam pela restauração e manutenção da estabilidade clínica, têm papel fundamental no cuidado do paciente crítico no que tange ao controle glicêmico e à prevenção de possíveis complicações advindas da falta de tal controle.5 Então, tornam-se necessárias, no cenário das unidades de terapia intensiva (UTI), a sistematização e a implantação de protocolos de controle glicêmico para adequado manejo clínico.1,4,6

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