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CRANIOFARINGEOMAS

Autores: José Ítalo Soares Mota, Margaret de Castro
epub-BR-PROENDOCRINO-C14V3_Artigo4

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar os craniofaringeomas (CFs) como neoplasias envolvendo a região selar–suprasselar;
  • avaliar a faixa etária infantil como a mais afetada pelos CFs;
  • reconhecer os dois tipos anatomopatológicos de CFs: adamantinomatoso (aCF) e papilar (pCF);
  • diferenciar os aCFs dos pCFs em suas características clínicas, radiológicas e moleculares;
  • propor um tratamento para CFs fundamentado no risco de complicações;
  • discutir as complicações ocasionadas pelo próprio tumor e pelo tratamento dos CFs.

Esquema conceitual

Introdução

Os CFs são neoplasias intracranianas geralmente localizadas na região suprasselar; consistem em tumores epiteliais benignos derivados dos remanescentes do ducto craniofaríngeo, originário da bolsa de Rathke.1

Os CFs apresentam incidência de 0,13 por 100 mil pessoas/ano, sem diferenças relacionadas ao sexo dos pacientes. A idade de diagnóstico demonstra uma distribuição bimodal com picos aos 5 a 14 e aos 65 a 74 anos de idade.2

Há dois tipos anatomopatológicos de CFs: o aCF e o pCF. Apesar da histologia benigna, por sua localização peculiar e pelo padrão de crescimento infiltrativo, os CFs podem ocasionar elevada morbidade, com complicações locais e endócrinas.1,3

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