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CUIDADOS NO AMBIENTE DE SALA DE EMERGÊNCIA PARA A COVID-19

Autores: Gustavo Henrique de Sá Miranda Cavalcante Filho, Bianca Rodrigues Castelo Branco Rocha, Jorge Luiz Carvalho Figueredo, Flávio José Siqueira Pacheco, Marcela dos Santos Arruda, Marcus Villander Barros de Oliveira Sá
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar os casos suspeitos com COVID-19 na emergência;
  • realizar o atendimento do paciente com COVID-19 na emergência;
  • revisar desde aspectos clínicos até tratamento inicial da COVID-19 na emergência;
  • promover os cuidados para controle da disseminação durante o atendimento;
  • encaminhar o paciente para internamento ou possível alta nos casos leves.

Esquema conceitual

Introdução

Em dezembro de 2019, os casos de pneumonia de causa até então não identificada foram flagrados na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, na China. Em janeiro do ano posterior, os cientistas chineses descobriram tratar-se de uma nova variante do conhecido coronavírus, chamada de SARS-CoV-2, em virtude do quadro de síndrome do desconforto respiratório agudo ([SDRA] — em inglês, severe acute respiratory syndrome [SARS]) marcante causado por tal vírus.1–3

Em pouco tempo, a COVID-19 espalhou-se por todo o mundo, tornando-se uma pandemia global com grandes consequências, tanto em termos de morbimortalidade como socioeconômicos. Junto com a evolução da doença, houve em paralelo a evolução de conhecimento científico sobre uma doença até então desconhecida pelo homem, com o intuito de melhorar o controle da disseminação e oferecer melhor tratamento e possibilidade de sobrevivência para os pacientes.1–3

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