Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- elencar os dados epidemiológicos sobre as neoplasias colorretais;
- descrever os fatores de risco e o quadro clínico dos pacientes com neoplasias colorretais;
- explicar o estadiamento e o seguimento das neoplasias colorretais;
- citar os principais tratamentos dos tumores de colo e de reto do tipo adenocarcinoma.
Esquema conceitual
Introdução
O câncer colorretal (CCR) é um dos mais frequentes no ser humano. Nos EUA, é o quarto tumor com maior frequência e, para o ano de 2021, eram esperados 149.500 novos casos com 52.980 mortes devido a esse tipo de tumor.1 No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2020, haveria 20.540 novos casos de CCR em homens e 20.470 novos casos em mulheres, sendo o segundo tipo de câncer com maior frequência para ambos os sexos.2
Apesar dos avanços em termos terapêuticos, como o desenvolvimento de novos medicamentos para quimioterapia, imunoterapia e novas tecnologias — radioterapia —, atualmente, o tratamento cirúrgico ainda é o único que pode proporcionar cura para essa doença.
Assim, o princípio básico para o tratamento cirúrgico da neoplasia colorretal implica a retirada do tumor com margem de segurança e todo o sistema linfático que está envolvido.