Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- definir tromboembolismo pulmonar (TEP);
- verificar seu conhecimento quanto à fisiopatologia e à epidemiologia do TEP;
- identificar as características clínicas e laboratoriais do TEP, bem como sua propedêutica diagnóstica, seu tratamento e seu segmento clínico;
- aplicar seu conhecimento na condução de um paciente com suspeita de TEP, para fins de diagnóstico, tratamento e posterior seguimento clínico.
Esquema conceitual
Introdução
Atualmente, o tromboembolismo venoso (TEV) é considerado uma patologia de amplo espectro, abrangendo a trombose venosa profunda (TVP) e o TEP. Por ano, ocorrem cerca de 10 milhões de casos de TEV, sendo a terceira causa de morte cardiovascular (atrás, apenas, de infarto agudo do miocárdio [IAM] e acidente vascular cerebral [AVC]) no mundo.1–9
O diagnóstico requer alto nível de suspeição clínica, e, invariavelmente, depende de exames de imagem. Deve-se utilizar escores de probabilidade pré-teste para guiar a propedêutica. 1–9
A anticoagulação é a terapia de escolha, independentemente da estabilidade hemodinâmica. Os novos anticoagulantes orais (NOACS) vêm ganhando espaço na última década, sendo atualmente a primeira escolha terapêutica.1–9
Apesar da redução da mortalidade nas últimas décadas, até 50% dos pacientes podem apresentar sequelas a longo prazo. Tais sequelas devem ser rastreadas de maneira precoce, e é preciso instituir medidas de reabilitação cardiopulmonar.1–9