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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Autores: Adrian Ferreira Sial, Gustavo Henrique de Sá Miranda Cavalcante Filho, Jorge Luiz Carvalho Figueredo, Flávio José Siqueira Pacheco, Marcus Villander Barros de Oliveira Sá
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • definir tromboembolismo pulmonar (TEP);
  • verificar seu conhecimento quanto à fisiopatologia e à epidemiologia do TEP;
  • identificar as características clínicas e laboratoriais do TEP, bem como sua propedêutica diagnóstica, seu tratamento e seu segmento clínico;
  • aplicar seu conhecimento na condução de um paciente com suspeita de TEP, para fins de diagnóstico, tratamento e posterior seguimento clínico.

Esquema conceitual

Introdução

Atualmente, o tromboembolismo venoso (TEV) é considerado uma patologia de amplo espectro, abrangendo a trombose venosa profunda (TVP) e o TEP. Por ano, ocorrem cerca de 10 milhões de casos de TEV, sendo a terceira causa de morte cardiovascular (atrás, apenas, de infarto agudo do miocárdio [IAM] e acidente vascular cerebral [AVC]) no mundo.1–9

O diagnóstico requer alto nível de suspeição clínica, e, invariavelmente, depende de exames de imagem. Deve-se utilizar escores de probabilidade pré-teste para guiar a propedêutica. 1–9

A anticoagulação é a terapia de escolha, independentemente da estabilidade hemodinâmica. Os novos anticoagulantes orais (NOACS) vêm ganhando espaço na última década, sendo atualmente a primeira escolha terapêutica.1–9

Apesar da redução da mortalidade nas últimas décadas, até 50% dos pacientes podem apresentar sequelas a longo prazo. Tais sequelas devem ser rastreadas de maneira precoce, e é preciso instituir medidas de reabilitação cardiopulmonar.1–9

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