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DA ESTABILIZAÇÃO À REABILITAÇÃO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E DESAFIOS DO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO E MEDIATO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO

Autores: Karina Dal Sasso Mendes, Neide da Silva Knihs, Priscilla Caroliny de Oliveira, Maria Isis Freire de Aguiar
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • revisar os aspectos-chave no pós-operatório mediato e imediato de transplante de fígado;
  • identificar as principais complicações após a cirurgia de transplante de fígado;
  • discutir sobre o papel do enfermeiro na unidade de terapia intensiva (UTI) e na enfermaria cirúrgica.

Esquema conceitual

Introdução

Este capítulo visa abordar, de maneira sistematizada, a complexidade inerente ao pós-operatório de transplante hepático, com especial atenção aos períodos imediato e mediato. Em consonância com a assistência de enfermagem especializada em transplante, serão delineados aspectos fundamentais que descrevem a atuação do enfermeiro nesse cenário, destacando nuances cruciais para uma intervenção eficaz.1

O transplante hepático, como procedimento cirúrgico de vulto, desencadeia um conjunto intricado de desafios fisiopatológicos e clínicos, demandando uma abordagem diligente e especializada da equipe de enfermagem. Esta discussão se inicia com a fase imediata pós-transplante, um período de vital importância, no qual a monitoração constante e a intervenção imediata se traduzem em determinantes prognósticos. Nesse contexto, a competência do enfermeiro para interpretar sinais clínicos, administrar terapias farmacológicas pertinentes e gerenciar eventuais complicações emergentes é crucial.2,3

À medida que se transita para o pós-operatório mediato, adentra-se em uma fase de transição complexa, na qual a atenção do enfermeiro se volta para a estabilização do paciente e a promoção da recuperação funcional. Aqui, a ênfase se desloca da vigilância aguda para a gestão de cuidados mais abrangente, incluindo a educação do paciente sobre a terapia imunossupressora, a facilitação da reabilitação física e a prevenção de complicações de longo prazo.1,4

Este capítulo também aborda as principais complicações que podem surgir após o transplante hepático, destacando o cuidado de enfermagem associado. Além disso, explora o papel do enfermeiro tanto na UTI como na enfermaria cirúrgica, delineando as responsabilidades específicas e a abordagem multidisciplinar necessária para otimizar os desfechos pós-operatórios.5

Assim, este capítulo visa contribuir significativamente para a compreensão abrangente dos elementos intrínsecos a esse cenário, enriquecendo a base de conhecimento e orientando a prática clínica em prol da otimização dos resultados clínicos e da qualidade de vida dos receptores de transplante de fígado.

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