Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- discutir a definição de delirium e como a disfunção se manifesta em pacientes críticos;
- identificar a epidemiologia e as ferramentas diagnósticas para manejo do delirium;
- reconhecer as estratégias farmacológicas e não farmacológicas para prevenção e tratamento do delirium.
Esquema conceitual
Introdução
O delirium é uma manifestação comum de disfunção cerebral caracterizada por um estado confusional agudo e transitório, de curso flutuante e associado a alterações cognitivas que envolvem memória, percepção e atenção. É causa frequente de disfunção aguda cerebral em pacientes admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI).1-3
O monitoramento sistemático por ferramentas validadas é essencial, assim como a adoção de medidas não farmacológicas para prevenção do delirium. Embora antipsicóticos sejam estudados para o tratamento, seu uso preventivo permanece controverso.
Este capítulo apresenta os desafios e as estratégias no manejo do delirium, ressaltando a importância de abordagens multidisciplinares para melhora dos desfechos clínicos e da qualidade de vida (QV) dos pacientes críticos.