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TRIAGEM E ADMISSÃO DE PACIENTES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

Autores: Alexandre Sanches Larangeira, Ana Luiza Mezzaroba, Cintia Magalhães Carvalho Grion, Raquel Inacio Prado, Vinícius Silveira Baltar
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer a relação entre a oferta e a demanda por leitos de terapia intensiva;
  • reconhecer a teoria das filas e o dimensionamento de leitos de terapia intensiva;
  • identificar os escores utilizados para detecção de instabilidade clínica e indicação de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI);
  • identificar as opções para organizar a entrada de pacientes em leito de terapia intensiva.

Esquema conceitual

Introdução

O cuidado com o paciente grave em leito de terapia intensiva requer recursos humanos e financeiros. A demanda crescente por leito especializado exige que o sistema de saúde se organize para contemplar o atendimento ao paciente com qualidade e de forma racional.

Existem fatores epidemiológicos que determinam o aumento da demanda pelos leitos de UTI, como o envelhecimento populacional, a gravidade de pacientes hospitalizados e o avanço de tratamentos que exigem monitoração pelo especialista. O conhecimento sobre o uso dos leitos permite melhor planejamento ao gestor e consequente otimização de recursos.

Em situações em que a demanda por leitos é superior à sua disponibilidade, como em catástrofes e pandemias, a organização para triagem de admissões é mandatória. Estabelecer critérios para triar pacientes é uma forma de gerenciar os recursos e racionalizar a decisão do profissional responsável por encaminhar esses pacientes à UTI. A alocação de recursos envolve

 

  • conhecimento sobre doença aguda;
  • fatores de risco para mortalidade;
  • sobrevida a longo prazo;
  • probabilidade de recuperação;
  • princípios éticos.

A sistematização da triagem do paciente deve ser abordada com a equipe assistente em sua totalidade, paciente e família. Os protocolos de priorização e triagem devem ser estabelecidos para garantir o uso dos recursos de forma ética e com o melhor aproveitamento em termos de recuperação e sobrevida aos pacientes.

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