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DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL

Leonardo Cruz de Souza

Lucas Porcello Schilling

Demência frontotemporal - Secad

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar a demência frontotemporal (DFT) e seus fenótipos clínicos;
  • reconhecer o diagnóstico da variante comportamental de demência frontotemporal (vcDFT), da demência semântica (DS) e da afasia primária progressiva não fluente (APNF);
  • identificar os principais substratos histopatológicos relacionados à DFT;
  • reconhecer pacientes com suspeita de DFT e seus exames complementares;
  • discutir a abordagem farmacológica e não farmacológica atualizada para pacientes com DFT.

Esquema conceitual

Introdução

DFT refere-se a uma síndrome clínica, cujo denominador comum é o envolvimento focal dos lobos frontais e/ou temporais. Sob a denominação DFT, agrupam-se três fenótipos clínicos distintos, que consistem em vcDFT, DS e APNF.

A degeneração lobar frontotemporal (DLFT) é o substrato histopatológico das DFTs. Os tipos DLFT-Tau e DLFT transactive response DNA-binding protein 43 kDa (TDP-43) são os principais. Outros subtipos, como fused in sarcoma (FUS), são menos frequentes.

Destarte, deve-se usar o termo DFT para descrições e fenótipos clínicos, enquanto se emprega DLFT como classificação histopatológica e não se deve utilizar esse termo para se referir à síndrome clínica.

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