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DIAGNÓSTICO E MANEJO DO ACRETISMO PLACENTÁRIO

Autores: Edimárlei Gonsales Valério , Cristiano Caetano Salazar, Janete Vettorazzi
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  • Introdução

O acretismo placentário (APacretismo placentário) é a aderência anormal da placenta, que invade o miométrio ou até os tecidos adjacentes ao útero.

O APacretismo placentário aumenta significativamente a morbidade e a mortalidade materna, decorrente de hemorragia periparto, choque, coagulação intravascular disseminada (CIVDcoagulação intravascular disseminada), falência de múltiplos órgãos e morte, sendo a causa mais frequente de histerectomia puerperal.1 A morbidade e a mortalidade fetal devem-se, principalmente, às complicações da prematuridade e da hemorragia.

A incidência de APacretismo placentário vem aumentando drasticamente ao longo dos anos; passou, nos Estados Unidos, de 1 caso a cada 30 mil nascimentos na década de 1970 para 1 caso a cada 333 nascimentos na década de 2000.2 Talvez a causa principal desse aumento se deva à elevação no índice de cesarianas. Em função disso, essa condição potencialmente grave deve ser suspeitada na presença dos fatores de risco, e o diagnóstico deve ser realizado oportunamente, para que a paciente possa ser encaminhada para manejo adequado em centros de referência.

Diante disso, este artigo apresentará a definição e a classificado do APacretismo placentário, os seus fatores de risco, as suas complicações, como realizar seu diagnóstico e manejo, a fim de preparar melhor o profissional que poderá encontrar pacientes com essa condição.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer os fatores de risco que indicam o rastreamento de APacretismo placentário;
  • saber como e em que momento rastrear o APacretismo placentário;
  • avaliar a conduta após diagnóstico no pré-natal/encaminhamento para centros especializados;
  • identificar o momento da interrupção da paciente com APacretismo placentário;
  • identificar as medidas a serem realizadas antes da interrupção da gestação e seu planejamento;
  • listar as técnicas de abordagem durante a interrupção da gestação;
  • escolher as condutas para minimizar o sangramento periparto;
  • reconhecer as situações em que a cirurgia conservadora do útero pode ser tentada.
  • Esquema conceitual
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