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FÁRMACOS E PREVENÇÃO DO CÂNCER GINECOLÓGICO

Autores: Adriana Yoshida, Sophie Françoise Mauricette Derchain
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  • Introdução

As estratégias de prevenção primária com o uso de fármacos são alternativas interessantes para se reduzir a incidência dos cânceres ginecológicos, sendo o fármaco qualquer substância química com estrutura conhecida que seja utilizada com fim medicinal e que pode interagir com uma determinada parte do organismo ou agir de maneira sistêmica, alterando um processo biológico ou bioquímico existente. Nesse contexto, os termos medicamento e fármaco serão utilizados como sinônimos.

Para os cânceres de ovário, de endométrio e de colo uterino, serão abordados os fármacos que estão em maior evidência na literatura atual, enfocando seu papel na prevenção, além dos principais fatores de risco para cada neoplasia. Embora o uso dos fármacos seja uma estratégia para a prevenção dessas doenças, evidentemente não é a única. É importante ressaltar que muitos estudos comentados neste texto são observacionais, e isso é uma limitação em relação à avaliação de segurança no uso dos medicamentos em questão.

Com exceção da vacina contra o papiloma vírus humano (HPVpapiloma vírus humano) na prevenção do câncer de colo uterino, vulva, vagina, ânus e orofaringe, e eventualmente dos contraceptivos hormonais orais (CHOcontraceptivo hormonal orals) como estratégia na prevenção de câncer de ovário, ainda são necessários estudos clínicos prospectivos randomizados para que o uso de outros fármacos faça parte de recomendações para a prática clínica.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • avaliar os principais fármacos que estão sendo estudados na atualidade, com a função de prevenção dos tipos mais incidentes de cânceres ginecológicos, a saber, câncer de ovário, de endométrio e de colo uterino;
  • reconhecer os mecanismos de ação dos fármacos que podem estar envolvidos com a diminuição de risco para a neoplasia ginecológica;
  • avaliar os resultados dos estudos clínicos prospectivos que estão em andamento e que, a longo prazo, podem ter como consequência a incorporação do uso de novos fármacos na prática clínica para a prevenção das neoplasias ginecológicas.
  • Esquema conceitual
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