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DISFONIA ESPASMÓDICA — DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Autores: Domingos Hiroshi Tsuji, Geísa Pereira Rufino
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  • Introdução

Os movimentos distônicos são ocasionados por alterações orgânicas em gânglios da base — de causa ainda desconhecida — que geram atividade muscular involuntária induzidos durante uma ação.1

A disfonia espasmódica (DEdisfonia espasmódica) é considerada uma distonia laríngea focal,2,3 que acomete principalmente pacientes de meia-idade, geralmente do sexo feminino,4 que progride de forma gradual e persiste cronicamente.5–7

Ainda não há etiologia definida para a DEdisfonia espasmódica. Hintze e colaboradores6 comentam sobre a possibilidade de as infecções virais do sistema nervoso central provocarem alterações em gânglios da base e desencadearem os movimentos distônicos. Tal hipótese não está comprovada.

A DEdisfonia espasmódica pode ser classificada em:

 

  • de adução —quando cursa com contrações involuntárias, hipertônicas e intermitentes de musculatura adutora; é o subtipo encontrado com mais frequência e corresponde a mais de 80% dos casos;
  • de abdução —ocorrem contrações hipertônicas e intermitentes de musculatura abdutora —músculo cricoaritenóideo posterior (CAPcricoaritenóideo posterior) — e é bem menos frequente do que a DEdisfonia espasmódica de adução;
  • mista — é um subtipo muito raro em que os músculos adutores e abdutores são acometidos, podendo haver predomínio de algum tipo sobre o outro.
  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • identificar as principais características de DEdisfonia espasmódica e seus subtipos;
  • diferenciar DEdisfonia espasmódica de outras doenças neurológicas da laringe;
  • reconhecer as opções de tratamento existentes para a DEdisfonia espasmódica.
  • Esquema conceitual
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