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RINITE NÃO ALÉRGICA: TRATAMENTOS DIRECIONADOS AOS MECANISMOS ENVOLVIDOS

Autores: Thiago Carvalho , João Ferreira de Mello Jr.
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  • Introdução

A rinite não alérgica consiste na disfunção da fisiologia nasal, incluindo estruturas da mucosa e da submucosa nasal, por mecanismos não alérgicos e não infecciosos, resultando em sintomas de obstrução nasal, coriza, prurido e espirros. Estima-se uma prevalência de 7 a 20% da população mundial.1

As rinites não alérgicas representam um grupo muito heterogêneo de doenças. Por apresentarem sintomatologia semelhante e não envolverem mecanismos alérgicos e, muitas vezes, nem mecanismos inflamatórios, os quadros de rinites não alérgicas apresentam diagnóstico mais difícil e não costumam responder bem aos tratamentos disponíveis (anti-histamínicos e corticosteroides).2 Essas dificuldades resultam em grande angústia, não apenas para o paciente, que apresenta sintomas persistentes e piora na qualidade de vida, mas também para o médico assistente, que vê seus recursos terapêuticos se esgotando sem um impacto satisfatório no quadro clínico.3

A anamnese atenta e os exames complementares adequados, no entanto, podem identificar os principais tipos de rinites não alérgicas, possibilitando um tratamento mais direcionado ao mecanismo envolvido, o que aumenta as chances de melhora dos pacientes.3

Este capítulo descreve os principais mecanismos envolvidos nas rinites não alérgicas correlacionando-os com a clínica, a fim de orientar sobre os principais tratamentos existentes, ressaltar os últimos achados das pesquisas e avaliar perspectivas futuras.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • identificar um quadro de rinite não alérgica por meio da apresentação clínica e dos achados do exame físico;
  • identificar os principais exames para complementar ou confirmar a suspeita diagnóstica de rinite não alérgica;
  • diagnosticar e classificar o principal mecanismo envolvido na rinite não alérgica;
  • direcionar, de forma adequada, o melhor tratamento para os diversos tipos de rinites não alérgicas;
  • reconhecer as novas opções terapêuticas para o tratamento das rinites não alérgicas.
  • Esquema conceitual
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