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DISFUNÇÃO ERÉTIL: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Charlys Barbosa Nogueira

Jarbas de Sá Roriz Filho

Andréa Silva Gondim

Ricardo Reges

epub-PROGER-C9V4_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • avaliar a relevância da disfunção erétil (DE) no contexto do paciente idoso;
  • identificar os processos fisiopatológicos atualmente reconhecidos para DE;
  • realizar a abordagem diagnóstica de pacientes idosos com queixas de DE;
  • propor o tratamento adequado para a DE nos diversos contextos;
  • descrever as indicações e os potenciais resultados de tratamentos cirúrgicos para DE.

Esquema conceitual

Introdução

A DE refere-se à inabilidade recorrente de manter ou atingir uma ereção peniana suficiente para a satisfação sexual.1 Trata-se de um problema multifatorial em que doenças orgânicas, como diabetes melito (DM), hipertensão arterial, dislipidemia e hipogonadismo, e doenças psiquiátricas (como depressão, ansiedade e transtornos psicológicos) podem interferir isoladamente ou em conjunto na gênese da queixa.

Sua fisiopatologia também ressalta a multicausalidade, sendo descritas vias vasculares, metabólicas, neurológicas, endocrinológicas, inflamatórias, entre outras.2 Na população idosa, as iatrogenias também são causas potencialmente reversíveis e precisam ser sempre lembradas na anamnese desses pacientes.

Com a pandemia de COVID-19, diversos estudos, em diferentes países, demonstraram um aumento na incidência de DE. Isso trouxe hipóteses de que a infecção pelo vírus também poderia provocar danos endoteliais, lesões testiculares e alterações psicológicas.3

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