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INCONTINÊNCIA URINÁRIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CLÍNICO

Daniela Souza Gonçalves Barbieri

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • conceituar incontinência urinária;
  • considerar a importância da incontinência urinária na geriatria;
  • identificar fatores desencadeantes (causas potencialmente transitórias);
  • analisar os tipos de incontinência urinária;
  • identificar a melhor abordagem e tratamento para cada mecanismo causador de incontinência.

Esquema conceitual

Introdução

Incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Incontinência como qualquer perda urinária involuntária.1 A prevalência varia muito nos estudos, de acordo com as características da amostra e o conceito de incontinência considerado, mas atinge mais de 50% de idosos institucionalizados.2,3

As pessoas idosas são mais facilmente acometidas pela IU, pois o envelhecimento normal (senescência) cursa com alterações vesicais e renais, e o maior número de comorbidades (senilidade) e de medicações que interferem na micção contribui para o processo.

Os portadores frequentemente modificam seu ambiente, seu comportamento e adquirem utensílios auxiliares, como fraldas e absorventes, aumentando seus gastos. A IU gera um custo anual direto de U$16 bilhões em estatísticas norte-americanas.4 No entanto, menos de 40% procuram assistência médica, por pudor ou por não compreenderem como um sintoma.5

Pela alta prevalência em pessoas idosas e sua importância, a IU é considerada uma síndrome geriátrica. Não pode ser interpretada como parte normal do envelhecimento. Deve ser devidamente compreendida e avaliada para que as intervenções adequadas e o tratamento sejam instituídos o mais precoce e efetivamente possível.

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