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DOENÇA DE PARKINSON: QUANDO A IMAGEM É A CHAVE PARA O DIAGNÓSTICO

Autores: Pedro Renato de Paula Brandão , Pedro Manzke de Carvalho, Diógenes Diego de Carvalho Bispo
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • reconhecer as técnicas de ressonância magnética (RM) utilizadas na avaliação da doença de Parkinson (DP), bem como suas vantagens, desvantagens e perspectivas como biomarcadores diagnósticos e de estado;
  • identificar a metodologia, as vantagens e as desvantagens da ultrassonografia transcraniana (UTC) do mesencéfalo e dos núcleos da base para a avaliação do parkinsonismo.

Esquema conceitual

Introdução

A DP idiopática consiste na segunda doença neurodegenerativa mais frequente, diagnosticada em cerca de 1% dos indivíduos com idade superior a 60 anos.1 No Brasil, o único estudo populacional a esse respeito provém de Bambuí/MG, em que se estimou a prevalência da DP em 3% da população com idade superior a 64 anos.2

O diagnóstico da DP é fundamentalmente baseado nos sintomas clínicos e nos critérios diagnósticos do United Kingdom Parkinson's Disease Society Brain Bank3 e da International Parkinson and Movement Disorders Society.4 Ainda não há um biomarcador com desempenho diagnóstico perfeito.

Mesmo especialistas experientes podem ter dificuldade de confirmar o diagnóstico da DP nas fases iniciais. Isso se deve a uma sobreposição significativa de sintomas com outras condições, como outras síndromes parkinsonianas e tremor essencial. Exames de imagem podem ser úteis nesse contexto, auxiliando a refinar o diagnóstico, especialmente quando as síndromes clínicas são incompletas.

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