Entrar

EMERGÊNCIAS RELACIONADAS À TIREOIDE: CRISE TIREOTÓXICA E COMA MIXEDEMATOSO

Rafael Matos Hortegal

epub-BR-PROMEDE-C4V3_Artigo2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • revisar a fisiologia e os elementos importantes envolvidos no funcionamento da glândula tireoide;
  • reconhecer a relação existente entre as manifestações clínicas e os níveis hormonais séricos;
  • reconhecer a diferença entre tireotoxicose e hipertireoidismo;
  • desenvolver raciocínio clínico frente às apresentações clínicas dos pacientes em crise tireotóxica e coma Mixedematoso;
  • identificar as ferramentas para diagnóstico de ambas as patologias;
  • descrever as bases do tratamento tanto da crise tireotóxica quanto do coma Mixedematoso.

Esquema conceitual

Introdução

A glândula tireoide é uma estrutura endócrina responsável pela produção dos hormônios T3 e T4, que irão atuar, de maneira geral, no controle do metabolismo do organismo. Dessa forma, quando há excesso desses hormônios, o organismo encontra-se em um estado mais acelerado. Da mesma forma, quando há diminuição importante desses hormônios o organismo entra num estado “desacelerado”.

Em condições patológicas essa glândula pode encontrar-se mais ou menos funcionante, ou ainda apresentar função normal, porém com excesso ou diminuição importante de hormônios circulantes. Sendo assim, dependendo da quantidade de hormônio circulante haverá suas repercussões clínicas específicas.

Existe uma expressão popular muito conhecida que representa bem esses extremos patológicos tireoidianos: “Quando não é 8 é 80”. Onde o número ”8” representa o extremo de baixa quantidade de hormônio tireoidiano e o número ”80” representa o excesso dele circulando pelo organismo e, consequentemente, exteriorizando-se sob a forma de sinais e sintomas clínicos, além de estar com seus níveis séricos bastante alterados.

Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login