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PROTOCOLO DE TRANSFUSÃO MACIÇA NO ATENDIMENTO DO TRAUMA GRAVE

Carla Dantas Malossi

Hélio Penna Guimarães

Carla Cestarolli Guimarães

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar a necessidade de realização de transfusão maciça;
  • listar as complicações que podem ocorrer no paciente que requer esse tipo de terapia transfusional;
  • avaliar corretamente o paciente durante a terapia transfusional;
  • definir a suspensão da terapia transfusional.

Esquema conceitual

Introdução

Em 2019, o trauma foi responsável, no Brasil, por 142.800 mortes, representando aproximadamente 10,57% do total de mortes segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil1 e é a quarta principal causa de morte nos Estados Unidos, sendo que 40% da mortalidade, no trauma, estão relacionados à hemorragia não controlada.2

O manejo de hemorragia profusa desencadeada por um episódio de trauma necessita de uma abordagem multidisciplinar com comunicação efetiva entre as equipes clínicas e cirúrgicas que realizem o primeiro atendimento do paciente e a equipe transfusional. Muito além do cuidado médico, é necessário também considerar a interação de toda a cadeia necessária para a condução do paciente crítico que necessitará de exames laboratoriais e de imagem, além de cuidados de enfermagem e fisioterapia.

Este capítulo, ao destrinchar os cuidados e as evidência para realização de uma transfusão maciça, visa melhorar a abordagem deste paciente junto com sua identificação para melhores resultados finais.

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