Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- identificar a função do menisco, o mecanismo de lesão nessa articulação e suas características clínicas;
- diferenciar os objetivos fisioterapêuticos em cada fase da reabilitação das lesões meniscais;
- reconhecer os principais métodos, técnicas e recursos fisioterapêuticas utilizados nas lesões meniscais;
- identificar os equipamentos fisioterapêuticos utilizados para avaliação e progressão bem-sucedida das lesões meniscais.
Esquema conceitual
Introdução
Os meniscos medial e lateral são estruturas essenciais para a homeostase do joelho. Considerando a função de estabilização e a absorção de choque, essa estrutura acaba vulnerável a lesões. A prevalência de lesões meniscais na população é elevada, principalmente em adultos jovens e fisicamente ativos, além de estarem associadas a evento traumático durante a prática esportiva.
A escolha do tratamento de lesões meniscais depende da idade do paciente, das atividades da vida diária (AVD), de atividades esportivas e lesões associadas. A maioria dessas lesões são tratadas de modo conservador, por meio da fisioterapia, que dará ênfase para o reforço e o controle neuromuscular da musculatura estabilizadora do joelho. Na presença de lesões biomecânicas instáveis, é necessário o tratamento cirúrgico por meio da meniscectomia parcial, tendo em vista a melhora funcional da articulação.
Diversas são as modalidades terapêuticas entre os recursos fisioterapêuticos que podem ser utilizadas nos diferentes estágios de reabilitação das lesões meniscais. A abordagem conservadora ou acelerada depende da população a ser reabilitada e da presença de lesões associadas.
Neste capítulo, serão apresentados os diferentes objetivos fisioterapêuticos, os principais métodos e técnicas, bem como os equipamentos fisioterapêuticos utilizados para a avaliação e progressão bem-sucedida nas diferentes fases da reabilitação das lesões meniscais: conservadora, pré-operatória, inicial, intermediária e de retorno ao esporte.