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GIGANTISMO: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Paulo Augusto Carvalho Miranda

Antônio Ribeiro-Oliveira Jr.

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  • Introdução

Gigantismo é o termo utilizado para definir as alterações geradas pelo excesso de hormônio do crescimento (GHhormônio do crescimento) ocorrido antes do fechamento das cartilagens epifisárias. Nesses casos, além dos sinais e sintomas típicos da acromegalia, como aumento das extremidades corporais, alterações faciais, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e metabólicos, observa-se a estatura muito acima dos padrões familiares.

As causas mais frequentes de gigantismo são o adenoma hipofisário secretor de GHhormônio do crescimento e o excesso ou a desregulação da secreção do hormônio estimulador da secreção de GHhormônio do crescimento (GHRHhormônio estimulador da secreção de hormônio do crescimento). Para uma adequada abordagem dos casos suspeitos, é importante considerar todas as possíveis causas de alta estatura.

O tratamento do gigantismo inclui a remoção cirúrgica da causa do excesso de secreção do GHhormônio do crescimento, além da possibilidade de tratamento medicamentoso com agonistas dopaminérgicos, análogos da somatostatina e o antagonista do receptor do GHhormônio do crescimento. A radioterapia pode ser uma opção em casos selecionados.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor deverá ser capaz de:

 

  • compreender a fisiopatologia e a epidemiologia do gigantismo;
  • compreender os mecanismos fisiopatológicos associados ao excesso de GHhormônio do crescimento;
  • identificar as principais síndromes associadas ao gigantismo;
  • estabelecer a abordagem diagnóstica da criança com crescimento rápido e excessivo;
  • identificar as terapias disponíveis para o gigantismo e para a alta estatura.
  • Esquema conceitual
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