- Introdução
Gigantismo é o termo utilizado para definir as alterações geradas pelo excesso de hormônio do crescimento (GHhormônio do crescimento) ocorrido antes do fechamento das cartilagens epifisárias. Nesses casos, além dos sinais e sintomas típicos da acromegalia, como aumento das extremidades corporais, alterações faciais, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e metabólicos, observa-se a estatura muito acima dos padrões familiares.
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As causas mais frequentes de gigantismo são o adenoma hipofisário secretor de GHhormônio do crescimento e o excesso ou a desregulação da secreção do hormônio estimulador da secreção de GHhormônio do crescimento (GHRHhormônio estimulador da secreção de hormônio do crescimento). Para uma adequada abordagem dos casos suspeitos, é importante considerar todas as possíveis causas de alta estatura.
O tratamento do gigantismo inclui a remoção cirúrgica da causa do excesso de secreção do GHhormônio do crescimento, além da possibilidade de tratamento medicamentoso com agonistas dopaminérgicos, análogos da somatostatina e o antagonista do receptor do GHhormônio do crescimento. A radioterapia pode ser uma opção em casos selecionados.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor deverá ser capaz de:
- compreender a fisiopatologia e a epidemiologia do gigantismo;
- compreender os mecanismos fisiopatológicos associados ao excesso de GHhormônio do crescimento;
- identificar as principais síndromes associadas ao gigantismo;
- estabelecer a abordagem diagnóstica da criança com crescimento rápido e excessivo;
- identificar as terapias disponíveis para o gigantismo e para a alta estatura.
- Esquema conceitual
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