Entrar

OSTEOPOROSE

Carolina Aguiar Moreira

Victoria Zeghbi Cochenski Borba

Tatiana Munhoz da Rocha Lemos Costa

epub_All_Artigo1
  • Introdução

A osteoporose é um problema de saúde mundial cada vez mais prevalente devido ao envelhecimento da população. Muitas vezes é subdiagnosticada e subtratada por ser uma doença silenciosa, na maioria dos casos, sem sintomas, até o aparecimento de uma fratura. Está associada com significativa morbidade, mortalidade e redução da qualidade de vida.

A prevalência da osteoporose no Brasil varia de 6 a 33%, dependendo do estudo. O risco de uma fratura osteoporótica de quadril, vértebra ou punho durante a vida em mulheres é de 40%, enquanto em homens caucasianos o risco é de 13%. Porém, a incidência anual de fraturas, ajustada pela idade, varia de 5 a 13 por 10.000 mulheres e de 12 a 27 por 10.000 homens no Brasil.1

O custo de um tratamento de osteoporose é, em média, de 775 dólares por ano por paciente e de uma fratura de quadril é de aproximadamente 4 mil dólares. Em ambos os sexos, o risco absoluto de uma fratura subsequente aumenta substancialmente após uma primeira fratura, e a taxa de mortalidade após uma fratura osteoporótica é extremamente elevada (21,5 a 30%).2

O entendimento da fisiopatologia, um diagnóstico precoce (incluindo a identificação de fatores de risco e causas secundárias) e um manejo terapêutico adequado,35 com medidas não farmacológicas e farmacológicas, visando, principalmente, à redução de fraturas osteoporóticas, são essenciais para a redução das consequências devastadoras dessa doença.

A patogênese da doença é diversa, por isso, a história clínica é de fundamental importância na avaliação de um paciente com osteoporose, na qual se deve pesquisar a presença de fatores de risco, excluir doenças que possam mimetizá-la e elucidar causas que possam ter contribuído com o seu desenvolvimento.

A medida da densidade mineral óssea (DMOdensidade mineral óssea), pelo exame de densitometria, é o padrão-ouro para o diagnóstico da osteoporose.

O tratamento consiste na correção dos fatores de risco, além de medidas não farmacológicas e farmacológicas, visando, principalmente, à redução de fraturas.

  • Objetivos

Ao final do artigo, espera-se que o leitor seja capaz de:

 

  • conhecer a epidemiologia e a fisiopatologia da osteoporose;
  • reconhecer as principais etiologias;
  • diagnosticar corretamente a doença;
  • rever a importância do tratamento não farmacológico e as opções terapêuticas disponíveis.
  • Esquema conceitual
Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login