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TRATAMENTO DO CARCINOMA DIFERENCIADO DE TIROIDE: USO DO RADIOIODO FRENTE ÀS NOVAS ESTRATIFICAÇÕES DE RISCO DA DOENÇA E O IMPACTO NA SOBREVIDA

Hans Graf

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  • Introdução

O carcinoma diferenciado de tiroide (CDTcarcinoma diferenciado de tiroide), apesar de ser o tumor endócrino mais frequente e com aumentadas taxas de incidência nas últimas décadas (ver Figura 1 adiante), é raro (cerca de 1% de todas as neoplasias) e apresenta uma alta taxa de cura. Estatísticas de diversas instituições indicam que, após acompanhamento de 10 anos do diagnóstico, aproximadamente 90% dos pacientes adultos tratados permanecem vivos.1 A estimativa é de que nos Estados Unidos a incidência seja de 5 a 9 casos por 100.000 mulheres e 2 a 4 casos por 100.000 homens.1

A prevalência de microcarcinomas papilíferos de tiroide (MCPTprevalência de microcarcinomas papilíferos de tiroide) é bem maior do que a de neoplasias clinicamente aparentes. Cerca de 2 a 36% de MCPTprevalência de microcarcinomas papilíferos de tiroide são encontrados em achados de necrópsia, 3 a 7% em pacientes submetidos à tiroidectomia por bócio multinodular e 2,8 a 4,5% em pacientes tratados cirurgicamente por doença de Graves.1

Mesmo sendo uma neoplasia considerada rara, a importância clínica do CDTcarcinoma diferenciado de tiroide é grande. A prevalência de nódulos clinicamente palpáveis na população geral adulta é de 4 a 7%, achado clínico relativamente comum, e a apresentação clínica do CDTcarcinoma diferenciado de tiroide se faz por meio da detecção de um nódulo palpável, pelo paciente ou por seu médico.1

Além disso, os tumores malignos da tiroide apresentam evolução clínica bastante variável. A maioria dos pacientes com CDTcarcinoma diferenciado de tiroide tem bom prognóstico, mas alguns apresentam doença agressiva, exemplificando a complexidade no manejo dessa neoplasia. 1

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, espera-se que o leitor possa:

 

  • reconhecer as etapas no diagnóstico do CDTcarcinoma diferenciado de tiroide;
  • conhecer as novas estratificações de risco da doença e as mais recentes tendências no tratamento dessa condição, com foco na cirurgia e na radioiodoterapia menos agressiva além do seguimento após o tratamento inicial.
  • Esquema conceitual
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