Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer o conceito, a epidemiologia e o processo fisiopatológico relativo à hiperplasia prostática benigna no paciente idoso;
- identificar as principais manifestações clínicas e como fazer o diagnóstico do aumento da glândula prostática no idoso;
- orientar sobre a natureza benigna da doença;
- discutir com o paciente as abordagens não farmacológica e farmacológica da hiperplasia prostática benigna;
- identificar os casos com indicação cirúrgica da hiperplasia prostática benigna.
Esquema conceitual
Introdução
A glândula prostática é um componente do sistema geniturinário masculino situada imediatamente abaixo da bexiga, em torno da uretra proximal. É dividida, anatomicamente, em quatro zonas: central, periférica, de transição e estroma. Histologicamente, é composta por glândulas tubuloalveolares sustentadas por um rico estroma fibromuscular, responsáveis por secretar o líquido prostático.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma doença comum na prática geriátrica, consistindo na proliferação dos componentes glandulares e estromal da zona de transição da próstata. Devido à relação íntima entre próstata, uretra proximal e colo vesical, esse crescimento pode propiciar sintomas urinários em diversos graus, que impactam negativamente na qualidade de vida dos homens, especialmente os idosos.