Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- descrever a fisiopatologia envolvida no hipogonadismo masculino associado ao diabetes mellitus tipo 2 (DM2);
- avaliar a deficiência androgênica no contexto do DM2;
- diagnosticar o hipogonadismo masculino;
- revisar as opções terapêuticas disponíveis no mercado;
- explicar os efeitos sistêmicos da terapia de reposição com testosterona (TRT).
Esquema conceitual
Introdução
O hipogonadismo masculino é uma síndrome clínica definida como a incapacidade testicular em produzir concentrações fisiológicas de testosterona e/ou espermatozoides devido a uma ou mais doenças no eixo hipotálamo-hipófise-testículo. Pode ser primário, com alterações em nível testicular, ou secundário, quando acomete a região hipotalâmica ou a hipofisária.1
Estudos demonstram que homens com DM2 apresentam níveis significativamente mais baixos de testosterona sérica, com evidência de hipogonadismo em cerca de 25 a 40% desses pacientes.2