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INFECÇÕES CUTÂNEAS GRAVES

Autores: Gerson Luiz de Macedo, Kelson Nobre Veras
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  • Introdução

Primeira barreira de defesa imunológica, a pele é o maior órgão do corpo humano, representando 16% do peso corporal. Já na epiderme, entre os queratinócitos, existem as células dendríticas do sistema imune inato, chamadas de células de Langerhans, capazes de captar antígenos, processá-los e apresentá-los às células do sistema imune adaptativo, como os linfócitos T, iniciando, assim, a primeira resposta imunológica à invasão de um patógeno.

Sendo a pele dividida em três subunidades funcionais interdependentes — epiderme, derme e hipoderme —, a profundidade da agressão de um patógeno será o que determinará as formas mais graves de infecção cutânea. Com uma ampla variação nas formas clínicas de apresentação, desde evolução benigna até formas devastadoras, com evolução dramática e letal, como acontece no envolvimento da fáscia e do músculo. Neste capítulo, será dada atenção ao diagnóstico e ao tratamento das formas clínicas que necessitam de antibioticoterapia sistêmica e intervenção cirúrgica.

Na Figura 1, podem-se observar as células de Langerhans.

Figura 1 — Células de Langerhans.

Fonte: Adaptada de Brinster e colaboradores (2011);1 Elder (2011).2

Na Figura 2, é possível observar a topografia das infecções cutâneas.

Figura 2 — Topografia das infecções cutâneas.

Fonte: Adaptada de Fauci e colaboradores (2008).3

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar os principais alvos topográficos dos microrganismos patogênicos da pele e das partes moles;
  • constatar precocemente a gravidade em uma infecção cutânea;
  • distinguir os principais grupos farmacológicos antimicrobianos utilizados no tratamento das infecções cutâneas;
  • definir a abordagem terapêutica, dependendo da topografia da infecção.
  • Esquema conceitual
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