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INFECÇÕES PULMONARES EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

Autores: Rodolfo Augusto Alves Pedrão, Silvia Valderramas
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  • Introdução

Nas últimas décadas, ocorreram mudanças profundas na organização familiar da sociedade ocidental, como o engajamento cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, a redução da taxa de fecundidade, a migração dos jovens aos grandes centros urbanos e a maior longevidade da população — com o consequente aumento da prevalência das doenças crônico-degenerativas incapacitantes.

Essas mudanças tornaram a institucionalização uma alternativa cada vez mais adotada por familiares de idosos dependentes de cuidados para as atividades vitais rotineiras ou com transtornos comportamentais de difícil controle.

A prestação de cuidados médicos a idosos institucionalizados, já parte significativa da rotina dos médicos geriatras, será cada vez mais corriqueira, à medida que essas transformações sociais se consolidam.

Os idosos institucionalizados são uma população especialmente suscetível a intercorrências clínicas graves e à morte, demandando estratégias terapêuticas refinadas, adaptadas ao contexto de cada paciente.

Neste capítulo, serão discutidas essas peculiaridades, com foco específico nas infecções pulmonares.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer as peculiaridades dos idosos institucionalizados, no que tange ao risco de desenvolverem pneumonias e de apresentarem evolução desfavorável;
  • descrever as apresentações clínicas mais comuns das pneumonias em idosos institucionalizados;
  • identificar e atuar sobre os fatores de risco modificáveis para pneumonias em idosos institucionalizados, em especial a disfagia;
  • individualizar a estratégia de tratamento, adaptando-a à realidade de cada idoso institucionalizado.
  • Esquema conceitual
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