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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA NA EMERGÊNCIA

Autores: Débora Yumi Murakami Lloret, Rafael Rafaini Lloret
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar e compreender os critérios para diagnósticos de insuficiência cardíaca aguda (ICA) e de insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção preservada (ICFEP);
  • reconhecer os perfis clínicos e hemodinâmicos dos pacientes com ICA;
  • conhecer as principais características e os manejos iniciais dos pacientes com ICA e com ICFEP;
  • definir e classificar os pacientes com ICA e com ICFEP.

Esquema conceitual

Introdução

A insuficiência cardíaca (IC) é um crescente problema de saúde pública mundial, afetando, atualmente, mais de 37 milhões de pessoas pelo mundo.1 A IC é uma das principais causas de internação hospitalar, sendo a principal causa em pacientes acima de 65 anos de idade no mundo ocidental. Esses números vêm aumentando sobretudo em decorrência da maior sobrevida dos pacientes com doenças cardiovasculares e do envelhecimento populacional.2

A insuficiência cardíaca aguda (ICA) é definida como uma piora gradual ou rápida dos sintomas de IC que resulta na necessidade de uma abordagem terapêutica urgente.3

Pode ocorrer em doentes sem IC previamente reconhecida (ICA “de novo”) e em doentes com insuficiência cardíaca crônica (“insuficiência cardíaca crônica descompensada”).3 Trata-se de uma síndrome grave associada a elevadas taxas de morbidade e mortalidade.1 Neste capítulo, será abordado sobre a ICA e serão demonstradas algumas peculiaridades dos pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP).

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