Introdução
Existem muitas terapias de energia disponíveis no mercado para uso em ginecologia, porém, as principais sociedades médicas e órgãos regulatórios, entre eles, o Food and Drug Administration (FDA), ainda questionam as indicações precisas e apontam para a falta de dados de segurança e eficácia dessas técnicas.1 A literatura é rica em estudos de baixa qualidade, como série de casos e estudos comparativos não controlados, que foram utilizados para publicação de diversas revisões sistemáticas.2,3
Por outro lado, essas técnicas surgem como opções de tratamento ambulatorial ou como terapêutica complementar para várias afecções uroginecológicas que, até o momento, têm indicação cirúrgica ou exigem aderência contínua, como uso contínuo de cremes de estrogênio para a síndrome geniturinária da pós-menopausa (SGUM) e fisioterapia do assoalho pélvico para a incontinência urinária (IU).
Este capítulo apresentará as principais terapias com energia disponíveis atualmente para uso na vagina e na vulva, com finalidade de tratamento dos sintomas de atrofia vulvovaginal (AVV), incluindo a SGUM, disfunções urinárias e sexuais, alterações estruturais e funcionais do introito vaginal e lábios vulvares. Essas afecções acometem mulheres no menacme e na pós-menopausa.
Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer as principais terapias de energias utilizadas no trato genital feminino, mais precisamente na vagina e na vulva;
- identificar as principais terapias com energia disponíveis na atualidade para uso na vagina e vulva, com finalidade de tratamento dos sintomas de AVV.