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MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR

Viviane Cordeiro Veiga

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  • Introdução

No Brasil, há uma grande desproporção entre demanda de órgãos para transplante e número de transplantes realizados.1 Diante disso, é necessário capacitar os profissionais de saúde para a realização do diagnóstico de morte encefálica em todos os pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinal e apneia persistente, e que atendam a todos os pré-requisitos da Resolução nº 2.173, de 23 de novembro de 2017, do Conselho Federal de Medicina (CFMConselho Federal de Medicina).2

A manutenção do potencial doador permanece sendo um desafio. Dentre as dificuldades, destacam-se as inúmeras alterações fisiopatológicas provocadas por essa condição clínica, além dos fatores relacionados ao inevitável estresse, tanto da família como da própria equipe assistencial.3,4

A utilização de checklists de beira-leito — que estabelecem as metas cardiovasculares, respiratórias e endocrinometabólicas — tem sido associada ao aumento do número de órgãos transplantados e à diminuição das perdas de potenciais doadores decorrentes de parada cardiorrespiratória.4

A diretriz mais recente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), foi publicada em 2016 e objetiva orientar a manutenção do potencial doador de órgãos.1,5,6

  • Objetivo

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • discutir o manejo das principais alterações fisiopatológicas desencadeadas na morte encefálica;
  • definir os cuidados essenciais com o potencial doador de órgãos;
  • reconhecer os critérios para exclusão do potencial doador.
  • Esquema conceitual
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