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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA

Autores: Diná Mie Hatanaka, Fabíola Alves Leão, Alexandre Teruya, João Henrique Zucco Viesi, Indara Dornelles, Carolina Baeta Neves Duarte Ferreira
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  • Introdução

São realizados por ano, mundialmente, mais de 230 milhões de cirurgias, com taxas de mortalidade ao redor de 4% em países da Europa. Essa taxa varia, entretanto, de acordo com o país onde o paciente foi operado (1,8% na Suécia e 17,9% na Polônia, por exemplo), de acordo com o estado clínico do paciente, se a cirurgia foi de emergência ou urgência e se o paciente era portador de doença neoplásica ou insuficiência hepática.1 Quanto às complicações, são descritas na literatura taxas que variam de 5 a 20%, dependendo de cada publicação.2

Nesse contexto, a monitorização hemodinâmica e a terapia guiada por metas vêm sendo avaliadas repetidamente a fim de esclarecer seu papel na diminuição de mortes ou complicações no período perioperatório. Hoje as evidências mostram benefício quando ambas são empregadas em determinados grupos de pacientes.2 Entretanto, é necessário que os pacientes sejam estratificados de acordo o risco clínico-cirúrgico e que métodos mais adequados de monitorização sejam empregados para cada caso.3,4

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • estratificar o paciente quanto ao risco cirúrgico;
  • indicar o método mais adequado de monitorização hemodinâmica para cada paciente;
  • reconhecer as limitações de cada monitor de medição do débito cardíaco (DCdébito cardíaco);
  • interpretar os valores obtidos com o emprego da monitorização hemodinâmica.

 

  • Esquema conceitual
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