- Introdução
A administração de fluidos é algo muito comum na prática clínica, sobretudo no período perioperatório. No entanto, apesar de existirem inúmeros estudos sobre o tema, o tipo e a quantidade ideal de fluidos a serem administrados no período perioperatório continua a ser motivo de controvérsia na literatura médica.1
Apesar das diversas ferramentas de monitorização hemodinâmica disponíveis atualmente, a reposição volêmica no período perioperatório ainda permanece, em parte, em bases empíricas.1
Isso ocorre porque não se dispõe da medida direta do volume total dos líquidos corporais e da sua distribuição pelos diferentes compartimentos corpóreos (intracelular, intersticial e intravascular).1 Contudo, servindo-se dessas ferramentas de monitorização, é possível tentar guiar a reposição volêmica dos pacientes e otimizar os desfechos clínicos.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- descrever os diferentes tipos de fluidos utilizados na prática clínica;
- identificar as particularidades, vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de fluidos;
- reconhecer as diferentes estratégias de reposição volêmica adotadas na atualidade e suas indicações.
- Esquema conceitual