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NEOPLASIA DE PRÓSTATA

Debora Pereira Thomaz

Angelinda Rezende Bhering

Júlia Madeira Lamounier

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar situações, sinais e sintomas que levem à suspeição do diagnóstico de câncer de próstata;
  • avaliar o risco/benefício da triagem do câncer de próstata;
  • interpretar corretamente os resultados do teste do antígeno prostático específico;
  • solicitar exames adequados para estadiamento do câncer de próstata;
  • discutir o tratamento proposto com base em estadiamento, potenciais complicações do tratamento, comorbidades e preferências dos pacientes;
  • monitorar as complicações do câncer de próstata e/ou de seu tratamento.

Esquema conceitual

Introdução

O câncer de próstata é a segunda neoplasia mais comum no mundo, e sua incidência foi crescente nas últimas décadas. Idade e histórico familiar são os principais fatores de risco envolvidos. Possui um comportamento heterogêneo em sua evolução, podendo progredir de maneira insidiosa ou agressiva.

Com o rastreio, a maioria dos pacientes é diagnosticada ainda assintomática, porém uma menor porção pode apresentar sintomas urinários, secundários à obstrução, hematúria e disfunção erétil. O rastreio envolve dosagem dos níveis de antígeno prostático específico (PSA), relação PSA total e livre, toque retal e a ressonância magnética, que tem se mostrado a cada dia mais eficaz na seleção dos pacientes que necessitarão de biópsia.

A eficácia do rastreio é incerta, já que não houve redução na taxa de mortalidade geral por câncer de próstata. Após confirmação da doença pela biópsia, o tratamento curativo para os tumores localizados é a cirurgia e a radioterapia. A vigilância ativa poderá ser uma opção para casos localizados de baixo risco.

Quando a doença é metastática, a quimioterapia e a terapia de privação androgênica podem ser utilizadas. O tratamento do paciente idoso deve ser proporcional à sua idade biológica, e idosos robustos devem ser tratados como pacientes mais jovens. Assim, a avaliação geriátrica ampla é essencial para garantir proporcionalidade terapêutica, principalmente nos pacientes mais fragilizados.

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