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SÍNDROME NEFRÓTICA NO IDOSO

Débora Bertolin

Gabriel Pessoa Herthel Silveira

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer o conceito, a epidemiologia e o processo fisiopatológico relativo à síndrome nefrótica;
  • identificar as principais etiologias e manifestações clínicas da síndrome nefrótica;
  • diagnosticar a síndrome nefrótica no idoso e prevenir suas complicações;
  • entender as indicações da biópsia renal e como abordá-la com o paciente;
  • efetuar o tratamento não farmacológico e farmacológico da síndrome nefrótica e reconhecer quando encaminhar a um profissional especializado, se necessário.

Esquema conceitual

Introdução

Envelhecer é um processo fisiológico que causa alterações nos diversos sistemas do organismo humano, inclusive o geniturinário, com consequentes modificações estruturais e funcionais, o que torna a população idosa mais suscetível a desenvolver doenças renais. Entre as alterações mais importantes estão a redução da taxa de filtração glomerular (TFG) e o aumento da proteinúria.

A síndrome nefrótica (SN) é um distúrbio complexo e multifatorial caracterizado pelo aumento da permeabilidade da membrana dos glomérulos às proteínas presentes no plasma, acarretando diversas alterações fisiopatológicas e complicações no indivíduo. Pode ser definida pela presença de proteinúria (3,0 a 3,5g/24 horas), edema e hipoalbuminemia.1

A SN não se configura em uma doença em si, mas sim um conjunto de diversos sinais e sintomas que podem ser causados por uma enorme variedade de doenças renais e sistêmicas. O principal desafio nessa síndrome é determinar a etiologia subjacente.

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