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NEUROIMAGEM NA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Autor: Ana Paula de Carvalho Canela Balzi
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  • Introdução

O conceito de cuidado intensivo ao paciente neurocrítico passa pela monitoração neurológica multimodal. Ou seja, reunir os vários tipos de monitorações disponíveis, como clínicas, laboratoriais, contínuas ou não contínuas, para auxiliar na interpretação fisiológica intracraniana, o que permite atuar no tratamento e evitar lesões secundárias nos pacientes com insultos neurológicos agudos. Os métodos de imagens fazem parte dessa monitoração e são indispensáveis em tal cenário.1

As imagens de tomografias computadorizadas (TCtomografia computadorizada) são as primeiras a surgirem na mente quando se fala em neuroimagem na terapia intensiva; no entanto, a ultrassonografia (USultrassonografia), que hoje exerce papel fundamental na unidade de terapia intensiva (UTIunidade de terapia intensiva), vem ganhando espaço também para pacientes neurocríticos.2­–4

Outros métodos de imagem, mais caros e específicos, são capazes de realizar avaliações funcionais e auxiliar em procedimentos, aumentando a precisão cirúrgica, o que contribui para a diminuição de sequelas e disfunções. Além disso, podem auxiliar na monitoração de metabolismo — fluxo sanguíneo cerebral — identificando precocemente a eficácia de determinado tratamento ou até mesmo colaborar para a eleição do melhor tratamento ao detectar a quantidade de neurônios ainda viáveis após evento patológico.5–7

Dentre as modalidades de exames de imagem, podem ser citadas:

 

  • ressonância nuclear magnética (RNMressonância nuclear magnética);
  • magnetoencefalografia (MEG);
  • tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET-TCtomografia computadorizada por emissão de pósitrons);
  • tomografia computadorizada por emissão de foto único (SPECT).

No entanto, esses métodos de imagens conhecidos como avançados não serão abordados neste capítulo, pois fazem parte de exames mais específicos e necessitam do suporte de outras especialidades, como radiologia, neurologia, neurocirurgia e medicina nuclear, para sua adequada aplicação e interpretação.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer os principais métodos de neuroimagem utilizados no dia a dia da terapia intensiva;
  • obter subsídios para melhor interpretação dos resultados;
  • indicar o melhor método de neuroimagem para cada situação no tratamento dos pacientes na unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIPunidade de terapia intensiva pediátrica).
  • Esquema conceitual
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