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NEUTROPENIA FEBRIL NO PRONTO-SOCORRO

Autores: Matheus Merlin Felizola, Carla Costa Martins, Stefânia Bazanelli Prebianchi
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  • Introdução

Paciente oncológicos, em especial os acometidos por doenças hematológicas, estão sujeitos a sérias complicações, tanto decorrentes da doença quanto de efeitos colaterais resultantes dos tratamentos. O uso de drogas citotóxicas está associado ao desenvolvimento de neutropenia, bem como a lesão da integridade de mucosa, em especial da mucosa do trato gastrintestinal, propiciando a ocorrência de translocação bacteriana e infecções invasivas, que têm evolução dramática quando não identificadas e tratadas em tempo hábil, e cuja mortalidade, mesmo que tenha sido reduzida nos últimos anos, ainda pode chegar a 11%.1,2

A neutropenia prejudica a formação da resposta inflamatória, de tal forma que a ocorrência de febre é, em muitas ocasiões, o único sinal clínico de que uma infecção está em curso e, portanto, não deve ser negligenciada. Dessa forma, é essencial para todos os médicos que atuam no cenário de Pronto-Socorro entender a neutropenia febril e conhecer seu manejo inicial, pois trata-se de uma emergência médica. A terapia antimicrobiana profilática não será abordada neste capítulo, pois essa indicação foge do escopo de atuação do médico do pronto-socorro.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leito será capaz de:

 

  • explicar a fisiopatologia básica da neutropenia febril;
  • realizar investigação inicial da neutropenia febril;
  • reconhecer pacientes com neutropenia febril;
  • discernir os pacientes de alto risco daqueles de baixo risco;
  • prescrever terapia antibiótica empírica contra os principais patógenos.

 

  • Esquema conceitual
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